Na Assembleia Legislativa, o julgamento de três candidatos, dois eleitos – Nina Melo e Hemetério Weba (foto) – e um não eleito – Enoque Mota – podem mudar a configuração dos 42 eleitos para o parlamento estadual.
Segundo o levanto feito pelo analista político Joaquim Haickel, à pedido do Blog, se apenas um dos dois deputados eleitos pelo Chapão for julgado e tiver seus votos anulados, a coligação “Pra Frente Maranhão” não perderia nenhum deputado, pois quem entraria seria o primeiro suplente Camilo Figueiredo.
No entanto, se os dois eleitos pelo chapão tiverem seus votos anulados, além de Camilo Figueiredo, o segundo beneficiado seria o deputado estadual Marcos Caldas, primeiro suplente da coligação “Força Jovem”.
O problema para Caldas é que em situação parecida a de Hemetério Weba está o ex-prefeito de Pastos Bons, Enoque Mota, que apesar de não ter sido eleito, foi bem votado e se também tiver seus votos anulados, o beneficiado seria o deputado estadual Jota Pinto, primeiro suplente da coligação “Vamos Juntos Maranhão”.
Caso Macedo consiga validar seus votos, a coligação dele “Todos Pelo Maranhão 2” ganharia uma vaga e o eleito seria Julião Amin, que entraria no lugar do deputado federal reeleito Alberto Filho, da coligação “Pra Frente Maranhão 1”.
Além disso, que pode correr o risco de perder o futuro mandato é Júnior Marreca, segundo eleito pela coligação “Por um Maranhão Mais Forte”. O problema de Marreca é que Ildon Marques foi candidato pela sua coligação e caso os votos do ex-prefeito de Imperatriz sejam anulados, a vaga vai para a coligação “Pra Seguir em Frente com Muito Mais Mudança” e o beneficiado seria Cláudio Trinchão, primeiro suplente da coligação eventualmente beneficiada.
Dependendo da “célere” Justiça Eleitoral, muita coisa pode acontecer, inclusive nada.