horárioAlguns membros de partidos que se uniram para a formalização de coligações nas eleições 2014, pilule não estão se entendendo muito bem sobre a questão do Horário Eleitoral gratuito no rádio e na televisão.

O problema é que alguns partidos fizeram acordos sobre a divisão do tempo, mas ao que parece, sem respeitar o entendimento de que quando existe a união de partidos em torno de uma coligação, essa coligação passa a ser um único partido.

Um exemplo colhido pelo Blog é o da coligação “Pra Seguir em Frente com Muito mais Mudança”, que engloba os partidos PT e PSD, que estão juntos na corrida por vagas para a Câmara Federal.

O PSD se uniu ao PT, mas pelas informações obtidas pelo Blog, a união só aconteceu após ter sido selado um acordo que acabou desagradando alguns candidatos petistas. O eventual acordo firmado entre os presidentes estaduais do PT, Raimundo Monteiro, e PSD, Cláudio Trinchão, estabelece que cada partido utilize o seu próprio tempo no horário eleitoral.

Acontece que enquanto o PT possui um número de candidatos maior, tendo que ratear mais o seu tempo, o PSD praticamente tem apenas um único candidato, justamente o próprio Claúdio Trinchão.

Alguns petistas não conseguiram entender o acordo celebrado e o “descumprimento” do entendimento de que quando os dois se uniram e formaram a coligação, se transformaram num único partido e deveriam dividir o tempo de maneira igualitariamente.

Não está descartado ainda que alguns candidatos petistas busquem a Justiça Eleitoral para tentarem corrigir o que eles consideram uma injustiça.

No entanto, esse não é o único caso, pois muitos outros candidatos têm reclamado bastante da “força” excessiva dos presidentes de partidos que estão dividindo o tempo eleitoral no rádio e na televisão, a seu bel-prazer e interesse individual e não coletivo.

É aguardar e conferir o desdobramento do assunto, que ao que tudo indica, deve parar no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.