robertesarneyPor Robert Lobato

Em um encontro casual com o senador José Sarney (PMDB) numa agência de publicidade, stomach domingo, pills 24, order Bob Lobato aproveitou a oportunidade para conversar um pouco sobre o aquilo que o ilustre maranhense da cidade de Pinheiro mais entende: Política.

Sarney estava se preparando seu pronunciamento para o programa eleitoral do Amapá e do Maranhão, e escrevia seu texto de próprio punho.

Perguntei ao ex-presidente se Lobão Filho vai ganhar a eleição para o governo do Maranhão. Sarney foi enfático: “Edinho vai ganhar a eleição porque está motivado, focado e com muita vontade de ganhar. Essa sua animação é contagiante e não vai demorar para que ele passe do seu principal adversário e vença a eleição. Edinho será um grande governador”, afirmou.

Na avaliação do ex-presidente do Brasil, Flávio Dino, do PCdoB, não perdeu a pose de juiz e age como se ainda fosse um “julgador”, como se ainda pudesse dar sentença sobre comportamentos e atitudes das pessoas.

“O outro candidato [Flávio Dino] ainda pensa que é juiz e age como tal, como um julgador achando que ainda pode dar sentenças de absolvição ou de condenação para os comportamentos e as atitudes das pessoas, principalmente dos adversários políticos, O povo não aprova isso”, disse.

Um momento curioso da prosa com esse que é considerado uma das maiores lideranças políticas vivas do país foi quando Sarney contou que, por pouco, não se filou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partidão. O motivo foi a antipatia que a mãe do senador, Dona Kiola, tinha pelo comunismo, algo corrente naqueles tempos.

“Quando jovem foi um entusiasta dos ideais comunistas e por pouco não me filiei ao Partidão [PCB]. Na verdade, minha mãe praticamente me proibiu por motivos religiosos, já que era uma católica fervorosa e o comunismo era muito mal visto na época. Mas no exercício da presidência da República me reencontrei com os comunistas ao legalizar de uma vez por todas o Partido Comunista do Brasil, o PCdoB“, contou orgulhoso.

Por fim, José Sarney falou sobre a sua decisão de não concorrer a mais mandato de senador da República. O líder peemedebista voltou a afirmar que já deu a sua contribuição para o país e que é hora de se dedicar mais à família, aos amigos e, claro, ao livros.

“Minha decisão de não concorrer a mais um mandato de senador se deu por uma opção pessoal. Acho que já dei minha contribuição ao país durante todos estes anos e posso continuar contribuindo de uma outra forma. Agora é hora de dar mais tempo à família, amigos e aos livros. A vida segue“, afirmou.

Ao final do rápido bate-papo, Bob Lobato solicitou um outro momento para aprofundarmos mais a conversa, no que um gentil, educado e agradável Sarney respondeu: “Vamos marcar sim, amigo”.

E assim foi.