ocupacaoEm matéria veiculada no seu site oficial acerca da ocupação da sede da Prefeitura de São Luís, and a diretoria do sindicato evidenciou que a ação extremada é mesmo em repúdio a uma decisão da Justiça. Na quarta-feira, discount 13 de agosto, drug a titular da 1ª vara de infância e juventude, Lívia Maria Aguiar, deu publicidade à decisão que determina a retomada imediata das aulas nas escolas do município. A medida é em resposta a ação civil impetrada pelo Ministério Público.

O texto publicado no site afirma ainda que a invasão foi deliberada na assembléia da categoria realizada nesta terça-feira (12), na sede da Fetiema. “A decisão de ocupar a prefeitura, tomada pelos docentes em plenária geral – realizada hoje (13), no auditório da (sic) Fitiema -, quando os professores saíram rumo ao Palácio La Ravardière, foi motivada pelo resultado favorável à ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP), contra o Município de São Luís, que pede a regularização do calendário escolar”, diz a matéria.

No entanto, a informação não é a mesma que chegou ao Blog, pois professores que estavam no local disseram que nenhuma proposição nesse sentido foi apreciada pela plenária.

A atitude do sindicato parece mais uma grave afronta, ao Ministério Público, que impetrou a ação para o imediato retorno às aulas; e à 1ª vara de infância e juventude de são Luís, que deferiu a liminar estabelecendo multa de R$ 10 mil para prefeitura e/ou professores/sindicato que não agissem para normalizar o calendário letivo. Além disso, a decisão é um desrespeito às crianças e suas famílias que, em vez de ter garantido o seu acesso à Educação, aguardam o retorno dos que ainda persistem no esvaziado e extremado movimento.

Ou seja: o sindicato sabe dos prejuízos para a categoria, dos danos para os estudantes e dos malefícios para a sociedade. Mesmo assim, escolhe continuar afrontando o bom senso. Até que ponto irá a intransigência?

A Prefeitura de São Luís encaminhou Nota sobre a invasão. Veja abaixo.

NOTA

Acerca da invasão da recepção do Palácio La Ravardière, a Prefeitura de São Luís vem a público repudiar veementemente o ato, por mais legítimo que seja o movimento e os interesses coletivos pleiteados pelo Sindicato dos Professores.

A greve organizada pelo Sindicato foi julgada ilegal pela Justiça. A Prefeitura de São Luís sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes da categoria e defende a adoção de alternativas democráticas para garantir os direitos dos profissionais de educação.

Por fim, a Prefeitura informa que adotou todas as medidas necessárias para a preservação do patrimônio e da ordem pública.

Em tempo: o Tribunal de Justiça do Maranhão já determinou a desocupação do prédio da prefeitura municipal de São Luís e proibiu a ocupação de qualquer outro prédio público.