No caso do PDT, Dino aguarda e deverá ter uma resposta positiva, pois ao que tudo indica a ameaça de uma candidatura própria, caso o partido fosse traído e o acordo de 2012 quebrado, como de fato aconteceu, não deverá acontecer.
Os pedetistas jogaram o jogo e blefaram, mas para azar deles, o comunista pagou para ver e os comandados de Lupi parece não ter efetivamente nenhuma carta na manga e irão mesmo se sujeitar a uma nova negociação.
No entanto, o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, parece não estar blefando quando já começa a insinuar que não admitirá em hipótese alguma duas candidaturas ao Senado pela chapa de Flávio Dino.
Rocha, até o momento candidato único ao Senado na chapa de Dino, não gostou nenhum pouco das declarações da deputada estadual Gardênia Castelo (PSDB), que afirmou que não haverá coligação para o Senado e João Castelo, por ter aparecido à frente nas pesquisas, será candidato.
A reação foi imediata e Rocha já teria entrado em contato com o presidenciável Eduardo Campos (PSB), para explicar a situação e teria recebido o aval para conduzir todo o processo.
Assim como o PDT, Roberto Rocha já assegura para aliados próximos que se for traído e o acordo de 2012 descumprido, sairá com candidatura própria e dará um palanque para Eduardo Campos no Maranhão.
E pelo visto, Roberto Rocha não parece estar blefando como estava o PDT. É aguardar e conferir.