Por Joaquim Haickel
Duvido muito que eu pudesse em qualquer outro grupo que não este, stomach ao qual faço parte, physician externar as minhas opiniões da forma franca e direta como faço, apontando erros e indicando caminhos.
Sempre me vi e sempre busquei me construir como um nobre cavaleiro andante. Um daqueles forjados no fogo das batalhas, onde a coragem, a honra e a lealdade serviram de metais na confecção da arma de meu ser, onde a subserviência jamais fez parte dessa amálgama.
Pois então abordemos hoje um assunto que para muitos é complicado, mas para mim é simples.
Já faz algum tempo que as pesquisas apontam a vontade do eleitor em mudar. Esse é um fato que não se deve nem se pode desconhecer.
Acontece que o eleitor não quer mudar apenas no Maranhão. Isso é um sentimento que vai mais além. É um sentimento nacional e até mesmo mundial. É o salto geracional que faz com que isso aconteça de tempos em tempos. Nós estamos nesse tempo.
Mas para que essa afirmação sobre a vontade de mudar seja bem entendida, vamos tentar esmiuçá-la e entendê-la.
Quem quer mudar? O eleitor; quem é o eleitor? Em primeira análise é o cidadão, aquele que é atingido pelos problemas do dia a dia acarretados pelo convívio em sociedade; quais são esses problemas? Coisas como a precariedade da saúde e da educação, como a falta de segurança, como o caos no trânsito e nos transportes, como a falta de saneamento básico, de infraestrutura, de habitação e como a falta de emprego.
Quando se analisa todos esses fatos, se observa que muitas coisas precisam ser feitas urgentemente para benefício de todos, independentemente de classe social, raça, faixa etária ou financeira.
Quando a educação for melhor, todos vão sair ganhando; quando o sistema de saúde funcionar com agilidade e eficiência, todos vão melhorar de vida; quando conseguirmos conter a marginalidade e diminuirmos a violência, todos serão beneficiados; quando providências simples forem tomadas para resolver nossos problemas de trânsito, transporte, habitação, saneamento básico e infraestrutura, tudo irá melhorar; quando o desenvolvimento for tanto que a busca pelo emprego for natural, tudo estará melhor.
Sejamos práticos. Em sã consciência alguém acredita que um gestor público, quem quer que seja ele, deseje fazer o pior para a população? Será que Fernando Henrique e Lula disputaram a presidência para saber quem faria menos bem ao povo brasileiro? Será que Roseana e Jackson algum dia tiveram a intenção de prejudicar o povo maranhense? E em relação aos ludovicenses? Será que Castelo e Edivaldo Junior alguma vez cogitaram o que fazer de pior? A resposta é um sonoro NÃO! Não creio que nenhum mandatário procure fazer aquilo que não é bom para os cidadãos.
Mas o certo é que muita coisa errada, muita coisa que não é boa, acaba sendo feita, e isso independe de quem é o mandatário, qual é o Município, o Estado ou mesmo o país.
O certo é que a vontade de mudança está presente.
Mudar aqui no Maranhão seria entregar para a atual oposição a direção dos destinos de nosso Estado? Sim! Isso por si só já seria uma grande mudança. Mas a pergunta que se impõe é outra. Essa mudança de nomes, de partidos, de pessoas, por si só resolverá todos esses problemas, para os quais o cidadão eleitor quer as soluções e as mudanças?
Em minha modesta opinião, é claro que não. Essa mudança pura e simples, de nomes e de grupos não resolverá nada, como já foi provado durante os seis anos de Zé Reinaldo e Jackson Lago à frente do governo do Estado e durante os 32 anos de administração de nossos adversários na prefeitura da capital. Mudou alguma coisa? Nada. E é isso que vai acontecer com uma simples mudança de nomes e grupos dominantes.
As dificuldades são muitas e imensas. Superá-las é tarefa difícil e complicada, que fica fácil e simples só no discurso daqueles que se opõem a quem esteja na situação. O inverso seria igual se fôssemos nós que estivéssemos na oposição.
Se nós acreditamos realmente que podemos renovar e revigorar o nosso grupo político e assim, com ele, conseguir o apoio decisivo dos políticos e do povo do Maranhão, temos que começar a fazê-lo logo, desfraldando a bandeira da renovação de nosso estado.
Mudemos internamente para que possamos mudar verdadeiramente o Maranhão, pois as mudanças que nossos adversários estão propondo estão respaldadas na liderança de ex-membros de nosso grupo político, que mudaram apenas de lado, mas não demodus operandi.
PS: Bem-aventurados os que têm coragem de reconhecer seus erros e forças para se renovar, pois eles serão respeitados por todos e seguidos por muitos.
É importante que se diga que o texto acima não está incluído nas bem-aventuranças do sermão da montanha.
Se o grupo Sarney tivesse em seu quadro mais pessoas como o deputado Joaquim Haickel, certamente não estaria na situação desastrosa em que agora se encontra.
O que custa encarar os fatos de frente, falar a verdade, ser coerente? Basta isso para um político ser melhor que os outros.
Parabéns deputado!
Que o diga o ótimo trabalho que ele faz na drenagem do Castelão, na manutenção da piscina do Castelinho. Apenas uma observação Ricardo Freitas, ele não é mais Deputado, pois perdeu suas bases eleitorais e assumiu a secretaria de esportes. Saudade do primeiro governo de Roseana: o critério para escolha de Secretários era outra…tínhamos as pessoas certas nos lugares certos…Luciano Moreira, Luis Fernando, Cutrim, etc. E agora o que temos?
Senhor Joaquim Haickel,
Porque você não usou o nome do seu amigo Edson Lobão filho, como um político que ao contrário dos outros mencionados por você não tem nem de longe, o compromisso em fazer
qualquer mudança que possa melhorar os índices sociais do nosso estado. Esse cidadão é e será sempre a mesma pessoa que só pensa no seu próprio umbigo. Não me venha com sua conversa intelectual tentando se sobrepor a nossa capacidade de entendimento. Você no fundo não quer o bem do nosso estado, pois, pelo que tenho conhecimento, sempre foi governo no nosso estado e ainda não surgiu nos últimos 40 anos nenhum Governo de Estado da oposição, que tivesse condições de fazer um programa de governo que realmente pudesse trazer uma verdadeira mudança em nosso estado. Vamos aguardar que o Senhor Flávio Dino, se eleito, tenha oportunidade de mudar o conceito que você tem de achar que nosso Maranhão não possa ser transformado por outro político que não seja do atual governo. Para vencer essa velha oligarquia é preciso juntar forças, mesmo que tenha que se aliar com políticos que nunca tiveram compromissos com nosso estado, mas se colocam como da oposição. Acredite Senhor Nagib, O Maranhão não vai mudar com o edinho lobão, pois nunca mudou com o Pai e a personalidade do Pai está arraigada no filho.
se para o deputado, eleger alguem da oposição seria apenas mudar os nomes, pior será não mudar o modus operandi e nem os nomes. que mudemos pelo menos os nomes, servirá para renovar esperanças, pior é eleger o mesmo grupo e ter certeza que nada mudará ou ficará pior, pois com esse moço edinho… triste maranhão.
Parabéns!!!
O povo percebe quando um mandatário atrapalha o outro. Há anos no Maranhão, ocorre o seguinte: O prefeito eleito na capital, ou no interior, que não faz parte do grupo palaciano, tem uma dificuldade imposta pelo palácio dos Leões. O analista tem razão, em afirmar que o povo quer mudança. Que a mudança venha para melhor o Maranhão.
Por querer ensinar o que a governadora tem que fazer no governo – e não faz – é que a batata dele já está assando…
Bom texto e mais uma vez coerente o Joaquim.