Inicialmente, foram postas cinco pré-candidatura a presidente da Câmara. Entre os nomes estavam Astro de Ogum (PMN), Honorato Fernandes (PT) e Pedro Lucas Fernandes (PTB).
Estes trabalharam já em agosto do ano passado para se viabilizar. Astro de Ogum para manter unido em torno de seu nome os vereadores que apoiaram a reeleição de Isaías Pereirinha (PSL), Honorato Fernandes como líder do governo municipal na Casa para ser o candidato apoiado pelo prefeito Edivaldo Júnior e Pedro Lucas como a via alternativa.
Sete meses depois, somente Astro de Ogum (foto acima) mantém o trabalho para consolidar sua candidatura a presidente da Casa. Honorato Fernandes – que estava decidindo sobre dois projetos para seu futuro político de concorrer à presidência da Câmara ou disputar uma das 18 vagas de deputado federal – acabou escolhendo se dedicar somente a sua candidatura para as eleições de outubro.
Pedro Lucas, que na verdade foi uma opção sugerida por alguns parlamentares como alternativa aos nomes postos, prefere ficar de fora para evitar uma nova disputa na Câmara, que segundo ele, desgasta o parlamento.
Com isso, Astro de Ogum está sem adversários e deverá ter em torno de seu nome o apoio de todos os vereadores. No entanto, mesmo com essa possibilidade de candidatura única, Ogum prefere não declarar que será candidato. De acordo com ele, ainda há necessidade de mais diálogo com os colegas de parlamento.
“Ainda não defini se realmente entrarei na disputa pela presidência da Câmara. Isso ainda depende de mais conversas”, disse o parlamentar.
Na verdade, as conversas de Astro de Ogum para esta semana é para fechar a composição de sua chapa. Por enquanto, o cargo que ainda não foi definido é o de vice-presidente.
Antecipação – Os vereadores deverão votar esta semana o projeto de emenda que antecipa a eleição da mesa diretora em pelo menos quatro meses. De autoria do vereador Marquinhos Silva (PRB), a matéria tramita na Câmara desde outubro do ano passado.
A previsão era de que ela fosse apreciada na semana próximo ao período de recesso parlamentar de fim de ano. No entanto, os vereadores recuaram após desgastes do legislativo com denúncias de irregularidades relacionadas a uma instituição financeira.
Até fevereiro deste ano, a proposição ainda não havia chegado a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para receber parecer.
Para o projeto ser votado esta semana, o autor da proposta vai apresentar um requerimento com pedido de urgência. Marquinhos Silva iria apresentar esse pedido na semana passada, mas recuou devido a ausência de boa parte dos vereadores nas sessões desta semana.
Para aprovar a antecipação, o projeto teve ter, no mínimo, 22 votos. Até semana passada, Marquinhos Silva disse já ter garantidos 16 votos faltando apenas seis para a votação mínima.