A Prefeitura Municipal de Codó emitiu nota oficial na última semana ao jornalismo do programa Fantástico, click da Rede Globo de Televisão. O conteúdo foi uma resposta sobre reportagem em que mostrava a realidade de escolas em três diferentes estados do nordeste do Brasil. Uma das unidades de ensino mostrada na reportagem foi a Escola Divina Providência, salve no povoado Santa Rita do Deusdet, link zona rural de Codó. De acordo com o governo municipal, a escola já consta em convênio com o governo do estado para substituição de sua estrutura de taipa por alvenaria.

Das 234 escolas da rede municipal de ensino de Codó, 64 estão em seu perímetro urbano e 170 estão localizadas em sua zona rural. Em 2009, no início da gestão do prefeito Zito Rolim, existiam 111 escolas de taipa na zona rural. Em cinco anos, o governo conseguiu reduzir esse número para 80 escolas. No mesmo período foram construídas 150 novas salas de aula em todo município, sendo 70 na zona urbana e 80 salas na zona rural, o que revela a prioridade do governo dada à educação no campo.

O antes e o depois de escola em Codó

O antes e o depois de escola em Codó

Municípios brasileiros precisam de apoio para substituir escolas de taipa

De acordo com o Secretário de Governo de Codó, Ricardo Torres, o déficit de escolas de alvenaria no campo é atribuído a uma histórica demanda reprimida e ao volume de despesas para manter toda a educação funcionando. “Que a matéria feita pelo Fantástico sirva de alerta para o Brasil. Pois o problema das escolas de Taipa na zona rural constitui-se em um dos grandes desafios a serem enfrentados e resolvidos conjuntamente pelos governos municipais, estaduais e federal”. Alertou.

O Secretário ainda explicou que o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) não contempla solução rápida para substituir, em curto espaço de tempo, todas as escolas precárias por unidades de ensino feitas em alvenaria e com maior estrutura. Em Codó, por exemplo, 81,6 % de todo o recurso do FUNDEB em 2013 foram para a conta dos funcionários da educação, incluindo professores, supervisores escolares, zeladoras, vigias, entre outros servidores, na forma de salários e encargos.

“Somando-se ainda as despesas de manutenção das escolas, não há como reformar e construir 80 novas escolas no tempo em que todos desejamos. Daí a necessidade de esforço conjunto para mudar mais rapidamente essa realidade.” Concluiu.

Ascom