Ônibus incendiado em São Paulo

Ônibus incendiado em São Paulo

É impressionante como alguns seguimentos da imprensa nacional voltaram os olhos exclusivamente para o Maranhão e esqueceram que os mesmos problemas, doctor criticados com tanta veemência, estão acontecendo ou já aconteceram em outros locais sem tanto destaque negativo e principalmente, sem a conotação política partidária que está sendo dada atualmente.

O Blog demonstrará os “dois pesos e as duas medidas” utilizadas por alguns segmentos da imprensa nacional em dois assuntos polêmicos, onde no Maranhão o tratamento foi bastante diferenciado.

No caso dos incêndios dos quatro ônibus da última sexta-feira (03), onde infelizmente uma criança de seis anos perdeu a vida, episódios semelhantes aconteceram em outras capitais, mas sem tanto estardalhaço.

Em São Paulo, no último sábado (04), um dia após os ataques no Maranhão, três ônibus foram incendiados. Segundo a polícia paulista, a ação teria sido praticada após alguns agentes terem suspenso um baile Funk na região. Alguém leu ou ouviu falar disso na mesma intensidade e com a conotação política que o os incêndios do Maranhão?

Esse foi apenas um dos diversos casos nos últimos anos. Já em 2006, São Paulo enfrentou o pior problema de todos os estados brasileiros na briga contra o crime organizado. Naquele ano, foram mais de noventa ônibus incendiados e lá, infelizmente, foram seis mortes. Os ataques foram atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), após ação mais enérgica da PM no combate ao crime organizado.

Na busca feita pelo Blog, em nenhum momento foi dada nenhuma conotação política partidária. Para não pairar dúvidas, o Blog deixa aqui um link desses ataques e dos momentos terríveis em 2006 que São Paulo enfrentou com morte de centenas de pessoas (veja).

Em Natal, outra capital do Nordeste, o ano de 2011 também foi de combate ao crime organizado. Naquela oportunidade, vários ônibus foram queimados e os atos atribuídos também ao PCC.

onibussantaSanta Catarina também foi outro Estado que enfrentou problemas em 2013. Quase cem ônibus foram incendiados e assim como no Maranhão, os ataques foram ordenados dentro do presídio (veja aqui).

O Blog fez uma rápida pesquisa nesses três estados brasileiros, mas também não foram só esses. O problema da “guerra civil” entre a Segurança x crime organizado, já aconteceu, vai acontecer ou está acontecendo em todo o Brasil e não é um problema isolado do Maranhão, como alguns insistem em mentir.

No entanto, o pior de tudo é a conotação política partidária que vai sendo dada no caso do Maranhão. O curioso é que alguns segmentos da imprensa nacional demonstram claramente essa intenção, mas jamais por se preocuparem com o Estado, que sequer conhecem, o interesse maior é enfraquecer, o ex-presidente e senador José Sarney, um dos políticos mais influentes no cenário nacional e apenas os tolos e cegos não conseguem enxergar. Para conseguir seus objetivos vão denegrindo a imagem do Maranhão a exaustão, com a conivência de alguns oposicionistas que torcem e trabalham pelo quanto pior, melhor.

Lagosta – O outro exemplo que será demonstrado pelo Blog é o caso das lagostas que seriam adquiridos pelo Governo do Maranhão. O assunto ganhou notoriedade e repercussão nacional, inclusive página principal do Portal da Globo (veja abaixo).

globo

Todo ano e em todos os governos, é realizado a contratação de empresas especializadas no fornecimento de gêneros alimentícios perecíveis e não-perecíveis. No Maranhão, a previsão é que seriam gastos algo em torno de R$ 1 milhão, durante um ano. Entre os alimentos, estavam lagostas e outras guloseimas.

Outros dois estados do Nordeste também receberam críticas, mas com menos proporção mesmo tendo previsão de gastos maior. No Piauí, a previsão era de mais de R$ 6 milhões para abastecer as casas oficiais do governador Wilson Nunes Martins (PSB).

Na lista, constavam alimentos como camarões, lagosta, picanha, macarrão instantâneo, chicletes e até rapadura. Produtos de higiene, cosméticos e material de limpeza, que não estavam previstos na lista do Maranhão.

Já no Ceará, um bufê foi contratado para servir caviar e lagosta, com gastos estimados em R$ 3,5 milhões. No entanto em nenhum dos casos a repercussão foi como aqui no Maranhão.

São os segmentos da imprensa nacional com os seus interesses inescrupulosos, mas não no Maranhão e sim no Brasil, pena que alguns maranhenses ainda não se deram conta e vão aceitando o achincalhamento do nosso Estado.