O próprio deputado estadual Roberto Costa, apontado por alguns como incentivador da ação, é um dos mais chateados com a decisão tomada. O parlamentar conversou com o Blog e disse que sempre foi contra qualquer ação por cobrança de fidelidade partidária.
“Sempre me posicionei contrário qualquer ação contra um colega que deixou o partido, mas permaneceu no nosso grupo político”, declarou.
Roberto Costa ainda salientou ao Blog que o PMDB não pode ter dois pesos e duas medidas.
“Se entrou contra o deputado Stênio, entendo que têm a obrigação de entrar contra todos aqueles que deixaram o PMDB, pois ele não foi o único”, afirmou Roberto Costa.
Vale lembrar que além de Stênio Rezende, deixaram o PMDB os três primeiros suplentes do partido – Fábio Braga, Jura Filho e Alberto Franco, mas estranhamente o partido não ingressou contra os suplentes.
Desfiliação – Para piorar ainda mais o imbróglio, conforme o Blog antecipou quando divulgou com exclusividade a ação do PMDB (reveja), Stênio Rezende já havia deixado o partido no fim de junho, conforme documento abaixo, disponibilizado pela assessoria do parlamentar.
Ou seja, uma ação intempestiva e que apenas conseguirá transformar um aliado, num eventual adversário político.