A decisão já estava tomada desde o início da semana, após a saída de Alan Kardec, mas Edivaldo Júnior precisou de muita habilidade política para a manutenção do acordo com o PCdoB, já que a pasta, assim como a Comunicação, é da cota dos comunistas na gestão de São Luís.
A indicação de Geraldo Castro (foto), assim como a de Alan Kardec, partiu do PCdoB e consequentemente de Flávio Dino. No entanto, outros aliados sugeriram outros nomes, após o insucesso de Alan Kardec e as peripécias de Paulo Guilherme (ex-adjunto, também indicado por Dino). Eles temem que o indicado do PCdoB possa novamente fracassar na administração de uma pasta tão importante quanto a Educação.
Edivaldo Júnior manteve sua palavra e novamente permitiu que a indicação do PCdoB e Flávio Dino, apesar de outras indicações, fosse de fato a que prevalecesse.
Sendo assim, a responsabilidade é do PCdoB e de Flávio Dino e um novo insucesso poderá inclusive refletir em 2014, mas foi o risco que os comunistas quiseram correr para manter a pasta sob controle.