“É o segundo mutirão de vesícula biliar e a meta é superar o número de procedimentos realizados no primeiro, que chegou a 80 cirurgias”, anunciou o diretor do Hospital Geral, Luiz Alfredo Guterres Soares Júnior.
Ele explicou que a cirurgia de vesícula é uma patologia de alta prevalência no Brasil, perdendo apenas para a demanda por cirurgias de hérnias. “São de 800 a 1000 pacientes esperando pela cirurgia de vesícula. Por isso, todos os cirurgiões do aparelho digestivo engajados neste mutirão”, informou.
A cirurgia de vesícula é feita por meio de videolaparoscopia e dura aproximadamente 40 minutos. O coordenador da Clínica Cirúrgica do Hospital Geral, Manoel Francisco Santos, disse que, semanalmente, são submetidos ao procedimento de colecistectomia de 12 a 15 pacientes na rotina do hospital. “É uma cirurgia minimamente invasiva e o paciente tem menor dor e uma recuperação mais rápida”, explicou.
A aposentada Maria Aurora de Abreu, 82 anos, veio de Barreirinhas para o procedimento. “Estou confiante que não vou mais sofrer crises de dores na vesícula”, disse. Há 14 meses esperando pela cirurgia, a cozinheira Lenilda Almeida Campos, 44 anos, disse que parou de trabalhar devido às dores que a incomodavam. “Depois desta cirurgia pretendo voltar a ter uma vida normal”, completou.