No entanto, o futuro pode não ser tão promissor assim para o comunista. Com relação à disputa eleitoral, o crescimento natural da pré-candidatura de Luis Fernando Silva e o aparecimento de novos candidatos, indicam naturalmente uma diminuição da diferença pro Dino.
Mas o principal problema de Dino deve ser nos apoios partidários, pois o comunista corre o risco de sair isolado ou contando apenas com pequenos partidos, que não acrescentam tempo no horário eleitoral.
O PPS deverá ser a primeira baixa. A deputada estadual Eliziane Gama já confirmou que o partido decidiu pela candidatura própria e para isso conta inclusive com o apoio da Executiva Nacional.
O PSB também dificilmente ficará com Dino. O vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, é candidato ao Senado Federal e existe a possibilidade concreta de que aconteça uma união com o PPS de Eliziane aqui no Maranhão, conforme o Blog já antecipou.
A possibilidade de aliança do PSB com o PPS já começa a ser vista com bons olhos pela Executiva Nacional do PSB, pois no Maranhão seria construído um palanque forte para o presidenciável Eduardo Campos, governador de Pernambuco.
Até mesmo o PDT, que deve ter o vice na chapa de Dino, não está 100% fechado com o PCdoB. O maior entrave é uma articulação do PDT com o próprio PSB, já que apesar de uma reaproximação do ex-ministro Carlos Lupi com a presidenta Dilma Rousseff, o PDT não descarta um rompimento com o PT e apoiar a candidatura de Eduardo Campos.
O Blog teve a informação que inclusive Eduardo Campos já teria oferecido ao pedetista Cristóvão Buarque a vaga de vice-presidente na chapa, o que poderia ser um atrativo e um motivo a mais para o rompimento do PDT com o PT.
Se esse rompimento acontecer, Flávio Dino ficaria numa situação extremamente delicada, pois não teria coragem de romper com a sua atual “patroa” a presidenta Dilma Rousseff, mesmo sabendo que dificilmente terá o apoio do PT no Maranhão.
Com isso, Dino ficaria sem partidos fortes para lhe assegurar um bom tempo no horário eleitoral gratuito e sem palanque para qualquer um dos presidenciáveis.
O futuro ainda é incerto e pelo visto muita coisa pode acontecer, inclusive nada.