Tribunal de Justiça do Maranhão

Tribunal de Justiça do Maranhão

Ao que parece o Auxílio-Moradia recebido pelos magistrados do Maranhão não deve ter “vida longa”, find pois o Conselho Nacional de Justiça segue derrubando o benefício um a um em cada Estado.

Na última sexta-feira (16), o conselheiro Emmanoel Campelo concedeu liminar determinando a suspensão das resoluções que fixam o pagamento de Auxílio-Moradia a magistrados dos Tribunais Regionais do Trabalho da 18ª Região (Goiás) e da 19ª Região (Alagoas).

De acordo com o conselheiro, em sua decisão liminar, a questão está em discussão no Supremo Tribunal Federal, o que “coloca em risco de prejuízo os próprios magistrados, que poderiam ser compelidos a devolver os valores pagos, caso venha a ser considerado indevido o pagamento de tal verba”.

Ainda de acordo com a decisão, os tribunais regionais federais e eleitorais informaram que não pagam auxílio-moradia a seus integrantes. Também segundo a decisão, a maioria dos tribunais de Justiça informou ao CNJ não pagar o auxílio. O conselheiro intimou os tribunais de Justiça dos estados do Ceará, Goiás, Pará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Minas Gerais, Amazonas, MARANHÃO, Tocantins e Sergipe a informar quantos magistrados recebem auxílio-moradia e quais são os valores pagos, para concluir sua posição.

Maranhão – No Maranhão os magistrados do Tribunal de Justiça recebem o Auxílio-Moradia graças a uma Resolução assinada pelo presidente do órgão, o desembargador Guerreiro Júnior.

O TJ-MA tentou até “regularizar” a situação encaminhando um Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa, mas a polêmica criada em torno dele fez com que os magistrados recuassem e retirasse o Projeto de Lei da pauta de votação (releia aqui).

O curioso é que o Projeto de Lei já estava tramitando no parlamento maranhense desde o início de maio, chegou a receber emendas e ser votado na Comissão de Constituição e Justiça, mas antes da votação em definitivo no Plenário, o TJ pediu de volta o referido projeto.

Só que agora precisará informar com detalhes a atual situação ao CNJ e isso pode significar o fim do benefício.