Desde que confirmou a candidatura própria do PPS para o Governo do Maranhão, discount a deputada estadual Eliziane Gama já não é mais vista com bons olhos pela maioria dos oposicionistas.
Como de costume, qualquer um que atrevesse na frente do projeto “Flávio Dino Governador do Maranhão” passa a ser visto como inimigo pelo comunista e sua turma, e com Eliziane Gama não tem sido diferente.
E a briga é de foice no escuro. Para ter uma ideia, mais uma vez querendo queimar a parlamentar, a turma de Dino já começou a disseminar a informação que a deputada estaria entrando na disputa apenas e tão somente para ajudar a candidatura de Luis Fernando Silva (PMDB).
Para esses oposicionistas, que estão dispostos a tudo pelo o projeto do comunista governador, apenas Flávio Dino tem o direito de representar a Oposição e ser o candidato único ao Governo do Maranhão.
O principal argumento dos amantes da candidatura de Dino é a mudança e a alternância de poder, mas se formos ao pé da letra, a deputada estadual Eliziane Gama representa mais esse sentimento que o próprio Flávio Dino, que vive apenas da dicotomia de Sarney e Anti-Sarney.
Pesadelo – A possível candidatura de Eliziane Gama tem tirado o sono de Flávio Dino e sua turma, pois sabem que os votos da candidata do PPS virão na sua ampla maioria do comunista e não de Luis Fernando.
O raciocínio é simples e lógico. Quem vota em Luis Fernando é por ser favorável a continuidade do grupo da governadora Roseana Sarney e/ou por reconhecer nele um técnico e gestor competente e já testado como foi comprovado quando prefeito em São José de Ribamar.
Já os votos em Dino, na sua maioria, não são especificamente para o comunista, mas sim na alternância de poder. Como Eliziane representa essa alternância e com muito menos rejeição que Flávio Dino, a tendência é que ela consiga uma boa penetração no hoje “eleitorado de Dino”.
Para piorar o pesadelo da Oposição, a tendência é que Eliziane Gama não esteja sozinha, mas isso é outra história e será contada numa nova postagem.
Bom texto e é essa a realidade, para essa galera aí apenas o professor de Deus salva o Maranhão e agora já querem transformar a Eliziane numa traidora.
Mais uma da série: Eliziane, por favor, seja candidata, nos livre desta taca!
Essa é a preocupação que o texto se remete meu caro antonio pedro, grato por exemplificar a postagem;
Meu caro reporter, quem deve estar com pesadelo é o Governo e seu candidato,pois surge mais uma forte candidata das oposições e isso é salutar.
Meu caro Marçal, pergunte a Flávio Dino e sua turma e terá a resposta se ele acha salutar a candidatura de Eliziane, por motivos óbvios como está nítido no texto;
Li no Garrone : É interessante a miopia da mídia sarneysista em inverter os fatos para buscar um objetivo, por mais irreal que seja. Neste domingo, o jornal porta-voz da família tenta manipular o (e)leitor fazendo-o acreditar em uma divisão das oposições e uma união do grupo alojado no Palácio dos Leões.
Em uma leitura superficial da realidade, o diário dos sarneys coloca na proveta mais dois candidatos ao governo, Roberto Rocha e Eliziane Gama, para chegar ao verdadeiro objetivo que é atingir Flávio Dino; reforçando a idéia da sua incapacidade de agregação em contrataste à Luís Fernando, apresentado como exemplo de unidade.
O matutino governista na sua imensa capacidade de inverter a realidade confunde propositalmente o debate democrático no campo das oposições com divisão, e o autoritarismo de um grupo que tem dono, com unidade.
É natural que as forças políticas independentes tentem sentar à mesa com as melhores cartas possíveis. É uma longa e debatida negociação que se estenderá por meses ao mesmo tempo que se constrói a candidatura única.
Há os riscos de rupturas, mas é necessário corrê-los. Fazem parte do jogo democrático. Temê-los seria optar pelo autoritarismo; situação, aliás, que não prospera no campo da oposição por não haver um chefe-maior.
O chefe Sarney reuniu os sub-comandantes e obrigou a união de todos, de acordo com os desejos da filha Rosana
O chefe Sarney reuniu os sub-comandantes e obrigou a união de todos, de acordo com os desejos da filha Roseana
Agora, é fácil impor uma unidade como acontece no grupo Sarney, onde a governadora escolheu o candidato e o impôs sem a mínima discussão com as forças políticas que por lá gravitam.
É como uma tribo. O cacique é quem dá as ordens!
A unidade em torno de Luís Fernando é tamanha que em hipótese da cassação de Roseana e uma eleição indireta da Assembleia, dificilmente ele seria eleito.
E o que é pior, teria que bater continência para o novo chefe de plantão, e volver!
Isto sim é que é unidade!