Fábio Bochecha, <a href=

ampoule Clenir Reis, illness Júnior do Mojó e Fábio Capita todos recentemente ganharam liberdade da Justiça do Maranhão” src=”https://www.blogdojorgearagao.com/wp-content/uploads/2013/07/liberdade.jpg” width=”640″ height=”188″ /> Fábio Bochecha, Clenir Reis, Júnior do Mojó e Fábio Capita, todos recentemente ganharam liberdade

Pelo menos quatro decisões recentemente tomadas pela justiça maranhense, que colocaram em liberdade pessoas que estavam presas suspeitas de terem participado de crimes de grande repercussão, geraram polêmica, revolta e até mesmo desconfiança da população com alguns membros do nosso judiciário.

Uma das decisões questionáveis foi o Habeas Corpus concedido pelo desembargador Jaime Ferreira de Araújo, no plantão judiciário, ao ex-vereador Edson Arouche Júnior, o Júnior do Mojó. O ex-vereador é acusado, juntamente com o empresário Elias Orlando, de envolvimento no assassinato do também empresário Marggion Lanyere Ferreira Andrade, ocorrido no final de 2011.

A decisão foi tão polêmica que a procuradora-geral de justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, impetrou Mandado de Segurança contra a ordem judicial do desembargador.

Outra decisão questionável foi a soltura da delegada Clenir Reis, que era titular da Delegacia da Mulher de Açailândia. Clenir Reis foi presa em flagrante acusada por extorsão, praticada contra o blogueiro Sininger Vidal. O blogueiro afirmou estava sendo coagido a pagar um valor de R$ 5 mil para que ela não forjasse provas contra ele em uma denúncia produzida por um dos parceiros do possível esquema criminoso, o proprietário da boate Piratas, Stênio Willian Coelho.

O curioso é que mesmo com toda a filmagem feita e o flagrante comprovado e que estarreceu a população maranhense por se tratar de uma delegada, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão concedeu liberdade para Clenir Reis.

Já no caso Décio Sá, outro caso de repercussão nacional, dois dos apontados pela polícia como envolvidos na morte do jornalista já estão em liberdade. O primeiro a ser beneficiado com o Habeas Corpus foi o capitão da Polícia Militar, Fábio Aurélio Saraiva, mais conhecido como “Fábio Capita”. O militar é acusado de ter fornecido a arma que foi utilizada na execução de Décio Sá. A liberdade de Fábio Capita foi concedida através de Habeas Corpus do desembargador Froz Sobrinho e posteriormente confirmada pelos desembargadores da 2ª Câmara Criminal do TJ.

Agora foi a vez do “Bochecha”, Fábio Aurélio do Lago e Silva, também conseguir liberdade. A sua prisão foi revogada pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de São Luís, José Costa. “Bochecha” é acusado de ter apresentado o executor de Décio Sá, Jhonatan Silva, a Junior Bolinha, apontado como o mandante do assassinato. Além disso, teria sido “Bochecha” que viabilizou uma casa para Jhonatan ficar hospedado em São Luís. O detalhe importante é que a tentativa conseguir a liberdade para “Bochecha” havia sido tentada outras duas vezes, mas foi frustrada pela decisão contrária do juiz que comandava o caso, Márcio Brandão.

Decisões polêmicas e que colocam o judiciário maranhense na berlinda diante da opinião pública, o que pode ser notado nitidamente em comentários nas redes sociais, blogs e nas emissoras de rádio.

No entanto, polêmicas à parte, todos estão em liberdade e com o aval da Justiça do Maranhão.