Alexandre Padilha em visita a UPA

Alexandre Padilha em visita a UPA em 2012

O Maranhão receberá do programa Mais Médicos – lançado na última segunda-feira (08) pela presidente Dilma Rousseff – R$ 159, stomach 8 milhões em investimentos para construção, find reforma e ampliação das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Destes, unhealthy R$ 14,4 milhões serão destinados à ampliação de 110 UBS; 14,4 milhões para reforma de 108 UBS; e 138,6 milhões para a construção de 325 novas UBS.

O Ministério da Educação (MEC) e da Saúde (MS) anunciaram também abertura de novas vagas em cursos de Medicina e em residências médicas no país. No Nordeste, serão mais 4.237 vagas de graduação e 4.132 vagas em residência médica até 2017.

A expansão destes postos de ensino permitirá diminuir a falta de médicos, sobretudo, nas regiões mais carentes. As novas vagas de graduação e a mudança na lógica de abertura dos cursos deverão atender as áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS). No Maranhão, serão 147 municípios atendidos, mas apenas quatro deles – São Luís, Bacabal, Imperatriz e Pinheiro, onde há cursos de Medicina – receberão essas novas vagas.

A medida propiciará o aprimoramento da formação médica e fará com que o estudante entre no mercado de trabalho já com experiência no SUS. Os alunos que ingressarem nos cursos de Medicina, tanto em faculdades públicas quanto privadas, a partir de janeiro de 2015, terão novo período de formação, com a inclusão de um ciclo de dois anos para atuação na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública de saúde.

Durante o período adicional de experiência no Sistema Único de Saúde (SUS), os alunos, que permanecerão vinculados à faculdade e receberão bolsa custeada pelo Governo Federal, terão uma autorização provisória para exercício da Medicina. Ao longo dos dois anos, o profissional terá de atuar em um serviço de atenção básica e em um serviço de urgência e emergência.

“Temos que mudar a mentalidade de que saúde só se faz no hospital. O médico tem que estar preparado para fazer atenção básica. Isso resolve 80% de saúde da população. Não podemos ficar só voltados para o hospital. Se tiver um médico ao lado do paciente, o resultado é melhor. Isso diminui o número de pacientes e abre mais vagas nos hospitais. Sem atenção básica, resta à população lotar os hospitais”, pontuou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.