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Uma comissão de cinco vereadores de Caxias esteve na capital maranhense na quarta-feira (05), pharm para comunicar às autoridades a violência sofrida por dois parlamentares na sessão da Câmara Municipal realizada na última segunda-feira (03).

Os vereadores Antônio Catulé (PSB), sales Fábio Gentil (PSDC), site Luis Carlos (PMDB), Taniery Cantalice (PRTB) e Benvinda (PBDB) se reuniram pela manhã com o procurador em exercício, José Henrique de Carvalho Lobato, e com o corregedor geral do Ministério Público, Suvamy Vivekananda Meireles, na sede da Procuradoria Geral da Justiça e, à tarde, com o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes.

De acordo com a denúncia feita pelos parlamentares, Jean Alves, assessor pessoal do ex-prefeito Humberto Coutinho, e Júnior Alves, chefe dos transportes da Secretaria Municipal de Administração, invadiram o plenário daquela casa legislativa e agrediram verbalmente os vereadores Catulé (PSB) e Fábio Gentil (PSDC).

Eles só não chegaram às vias de fato porque foram contidos por outros colegas vereadores e, posteriormente, pela polícia, que chegou ao local em seguida.

O motivo do suposto crime contra os vereadores teria sido um discurso político dos dois vereadores contra a administração municipal, e, sobretudo, em virtude da aprovação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar denúncia de supostos desvios de recursos que deveriam ter sido investidos em equipamentos para instalação de 11 UTI’s neonatais no hospital Sinhá Castelo, em Caxias.

De acordo como que revelou o vereador Antônio Catulé (PSB), além desse indício de violência, há muita dificuldade de atuação dos vereadores no que diz respeito à prerrogativa de fiscalizar o poder público municipal.

“Além de termos dificuldades no próprio legislativo, em virtude da maioria da Câmara ser composta por vereadores ligados ao executivo municipal, o ex-prefeito Humberto Coutinho, mandatário da região, que administra de fato a prefeitura, atua como se fosse um polvo com tentáculos na Justiça e até no Ministério Público, impedindo que ações mais concretas sejam efetivadas no sentido de dar respostas à sociedade com relação aos desmandos que ocorrem na administração municipal”, disse o vereador socialista durante reunião na Procuradoria Geral da Justiça.

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Resultados – Tanto o procurador em exercício, José Henrique Lobato, quanto o corregedor geral, Suvamy Vivekananda, garantiram dar total atenção nas demandas do município de Caxias.

“Estamos atento às questões de interesse da sociedade de Caxias e o Ministério Público estará acompanhando às ações dos parlamentares dando suporte e auxílio naquilo que for necessário. Os vereadores devem ter total liberdade de exercer suas funções e estaremos ombreados com eles nessa luta”, disse José Henrique Lobato durante a reunião.

Do secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, os vereadores receberam a garantia de que daqui pra frente todas as sessões da Câmara, terão reforço de policiais militares no local.

“Vamos reforçar o policiamento no local, nos dias das sessões. E, quando houver necessidade, em momentos extraordinários, é só nos comunicar que faremos de tudo para garantir a segurança dos vereadores”, disse o secretário de Segurança que garantiu ainda o aceleramento do inquérito sobre a agressão sofrida pelos vereadores e que foi registrada em boletim de ocorrência na cidade.