johnatanO assassino confesso Jhonatan Sousa Silva (foto) mudou a versão em audiência do processo que investiga o assassinato do jornalista Décio Sá. Ele disse ao juiz Márcio Brandão, view da 1ª Vara do Tribunal do Júri, conhecer apenas o José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, que o contratou para matar o jornalista. Ele confessou que a proposta para matar Décio foi de R$ 100 mil, mas só recebeu R$ 15 mil.

“Conheci o Bolinha através do Neguinho Barrão, que é amigo dele e tava morando lá no sítio do Bolinha. Encontrei o Bolinha lá várias vezes,” afirmou Jhonatan.

Jhonatan disse não ter certeza dos nomes dos mandantes, pois segundo ele Bolinha nunca falou quem eram. Ele negou conhecer Gláucio Alencar Pontes Carvalho, o pai dele José de Alencar Miranda Carvalho, Fábio Aurélio do Lago e Silva, o “Bochecha, Fábio Aurélio Saraiva Silva, o “Fábio Capita”, acusados em inquérito policial por envolvimento no assassinato do jornalista. Ele afirmou ter sido induzido a citar estes nomes no seu interrogatório e que conehcia apenas o Bolinha. O assassino confesso afirmou que a casa que ele morou, no Parque dos nobres, foi indicada pelo Junior Bolinha. “O Bolinha informou que a casa era do irmão do Bochecha, mas eu não conheci o Bochecha, nunca vi ele na casa, o dono da casa nem sabia de nada também,” afirmou.

O pistoleiro mudou a identidade da pessoa que o teria levado de moto após cometer o crime. Diante da Justiça, a pessoa citada pelo assassino confesso foi o de Marco Antônio Sousa Santos, o “Neguinho Barrão”, que trabalhava para no sítio do Júnior Bolinha e trabalhava para ele. Jhonatan disse ter conhecido “Neguinho Barrão” em um bar em Santa Inês, em 2010, sendo apresentado por ele ao Júnior Bolinha.

Clique aqui e continue lendo