imparcialidadeNas universidades de jornalismo, pharmacy cursos de comunicação e redações de jornal impera certa tese de que o jornalismo tem que ser imparcial. Sempre discordei disso. Jornalistas devem ser parciais, sim! E a parcialidade é ditada acima de tudo pelos fatos. Vivemos tempos de crise no jornalismo, tempos em que um assassino com sangue nas mãos, segurando uma faca, poucos metros à frente de um cadáver é chamado de “suspeito” na legenda. O fato jogado no lixo em prol da tal imparcialidade…

Cada jornalista possui sua ideologia, seu modo de ver o mundo. E nada mais honesto com seus leitores do que mostrar isso. Nada mais probo do que permitir ao leitor o direito de escolha baseado na transparência intelectual. Quantos jornalistas “imparciais” usam as entrelinhas de seus textos para inserir conceitos nos seus leitores? Isso sim é manipulação! E a manipulação mais covarde e indigna que um jornalista pode se prestar a fazer.

Contudo, nenhuma ideologia, nenhuma linha editorial pode confrontar os fatos. Aliás, é justamente a tentativa de sobrepor os fatos à esfera das opiniões o principal objetivo dessa tal imparcialidade vagabunda que impera em algumas redações. Quantas vezes você já leu notícias em que o condenado, preso em flagrante, teve que dar a sua “versão” do ocorrido? Pois é, imparcialidade.

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