Ainda não foi dessa vez que o Tribunal de Justiça se posicionou a cerca do pedido da Polícia Civil de autorização para investigar o deputado estadual Raimundo Cutrim sobre o seu suposto envolvimento no Caso Décio Sá.
O julgamento foi suspenso a pedido do relator do caso, site o desembargador Lourival Serejo e acompanhado por ampla maioria dos desembargadores. O relator alegou cautela e prudência para o adiamento.
Lourival Serejo entende que por prudência é melhor aguardar o depoimento em juízo de Jhonatan dos Santos Silva, rx executor confesso de Décio Sá e que acusou o deputado Cutrim de ser um dos mandantes do crime. O assassino do jornalista deverá ser ouvido no início de junho na retomada das oitivas.
Praticamente todos os desembargadores acataram o pedido do relator, here apenas o desembargador José Luiz Almeida contestou a solicitação, afirmando que o Tribunal de Justiça precisaria se posicionar urgentemente sobre a solicitação.
“No momento em que o Tribunal cria esse tipo de expediente, ele cria um obstáculo para investigação. Se existe um pedido e tem indícios, esse pedido precisa ser deferido ou indeferido”, afirmou.
O desembargador José Luiz Almeida que chegou a “trocar farpas” com o desembargador Bayma Aráujo, foi duro ao afirmar que os argumentos utilizados por alguns colegas eram falaciosos e que o TJ não poderia ser um obstáculo para investigação.
“O Tribunal precisa tomar uma decisão, argumentar que se trata de um homem público, de um homem que tem um nome a zelar, que é um único depoimento, são argumentos falaciosos. Não pudemos ser um obstáculo a essa investigação”, finalizou.
MP – O curioso foi o posicionamento do Ministério Público, que no início do mês recomendava voto favorável a autorização, quando foi consultado durante o julgamento também acatou mansamente o pedido de suspensão, aguardando o depoimento em juízo.
Será que o representante do MP não percebeu que alguns desembargadores estão colocando em xeque o depoimento feito pelo próprio MP e pela Polícia Civil do Maranhão, após a denúncia do deputado Cutrim de suposta manipulação do depoimento do executor? Será que o representante do MP não percebeu que aceitando mansamente o pedido de adiamento, ele mesmo colocou em dúvida o primeiro depoimento de Jhonatan dos Santos Silva?
Em tempo: vale lembrar que o deputado Raimundo Cutrim afirmou que a solicitação de abertura de investigação havia sido arquivada pelo Tribunal de Justiça no dia 04 de dezembro de 2012 e que só está sendo apreciado após pressão da imprensa (reveja aqui).
Uma vergonha esse tribunal
ENTENDA MEU AMIGO JORGE ARAGÃO, O NOSSO TRIBUNAL E PRINCIPALMENTE O DESEMBARGADOR GUERREIRÃO ESTÁ NUMA SITUAÇÃO DELICADA. ELE MANDOU ARQUIVAR O PEDIDO, A IMPRENSA PRESSIONOU E ELE DESARQUIVOU, SÓ QUE CUTRIM JÁ MANDOU O RECADO QUE VAI FALAR. ELES AGORA ESTÃO ESPERANDO A MUDANÇA DO DEPOIMENTO DO JOHNATAN QUE TODO MUNDO, ATÉ O COELHINHO DA PÁSCOA, JÁ SABE QUE ELE VAI MUDAR. AÍ O TRIBUNAL VAI ARQUIVAR O PEDIDO, AFINAL O DEPOIMENTO ANTERIOR NÃO TERÁ VALIDADE. DEU PRA ENTENDER OU QUER QUE EU DESENHE PARA VOCÊ MEU AMIGO?
Sinceramente nem esperava outra coisa do TJ, mas do MP é muito estranho, espero que isso seja apurado e esclarecido melhor. Fiquei lamentando a postura do MP nesse julgamento.
Aragão não seria melhor para o deputado Cutrim a investigação? Afinal ele não vive dizendo que não tem nada com o caso. Sei não…………
Jorge Aragão,certo está o Desembargador José Antonio Almeida quando diz:”No momento em que o Tribunal cria esse tipo de expediente, ele cria um obstáculo para investigação. Se existe um pedido e tem indícios, esse pedido precisa ser deferido ou indeferido”, afirmou.Continua sendo o grande juiz que esteve na comarca de Presidente Dutra.HOMEM SÉRIO!
O desembargador José Luis Almeida deve ter sentido vergonha “alheia”, enquanto alguns dos que apoiaram a decisão de esperar o depoimento de assassino ficarem mexendo nos seus Ipod, Iphone e outros “ais”; Desviando os olhares da platéia ou de quem falava. Tribunal Judiciário que judia da justiça!
tem de apurar. seja quem for, pode ser ser até o papa, quanto mais um deputado. dura lex sed lex.