O Blog recebeu nesta sexta-feira (1º), thumb um e-mail encaminhado pelo Juiz de Direito, sales Marco Antônio Netto Teixeira, sovaldi que respondeu sobre as denúncias feitas pelos advogados Mozart Baldez e Eduardo Cruz, publicados do Blog na postagem “UMA GRAVE DENÚNCIA QUE PRECISA DE UMA BOA RESPOSTA”.
O Blog publica na íntegra o e-mail recebido e parabeniza o magistrado pelo desprendimento de como funcionário público, vir a público e dar uma explicação a sociedade maranhense.
Ilmº Sr. Jorge Aragão,
Acerca da publicação em seu blog da matéria intitulada “UMA GRAVE DENÚNCIA QUE PRECISA DE UMA BOA RESPOSTA”, de 30 de janeiro de 2013, tenho que, inicialmente, chamar a atenção de Vossa Senhoria para dizer que o fato ocorrido se deu em sede de Juizado Especial e não em Vara Judicial, onde, no primeiro, impera o princípio da informalidade, buscando-se, sempre que possível a conciliação, enquanto que, neste, prevalece o formalismo processual. Em segundo, tenho o dever de esclarecer que todas as decisões proferidas pelos órgãos do Poder Judiciário são, necessariamente, reduzidas a escrito, não havendo no ordenamento jurídico brasileiro decisões orais. Logo, não há falar-se em anulação de uma sentença e prolação de outra, em seguida.
Para se construir a história de uma vida com dignidade há de demandar-se muito tempo, até mesmo muito além daquele que pretendemos que possa vir a ocorrer.
As acusações e insinuações feitas e formuladas pelo advogado Eduardo Moraes da Cruz, em parceria com o seu colega Mozat Baldez, o qual sequer se encontrava presente na ocasião, não merecem que venha eu a descer a um nível de sintonia muito inferior à história da minha vida particular e profissional, que jamais veio a sofrer abalos de qualquer natureza.
Compreendo, perfeitamente, os arroubos desse jovem mancebo advogado, na medida em que o temperamento incandescente se faz próprio de grande parte daqueles que começam a deambular os primeiros passos nas lides jurídicas, onde o estado de anagogia, para os mais inexperientes é manifesto em seus atos e condutas profissionais.
Trago sobre os meus ombros, digno jornalista, uma história de vida e profissional dentre uma das mais respeitadas, onde já fui louvado até mesmo por um Conselheiro do CNJ- Conselho Nacional de Justiça, quando da realização do recorde nacional por realizar na Semana Nacional da Conciliação de 2011, o maior feito em Audiências de Conciliações no Brasil, que totalizaram o patamar de 1.145 solenidades em apenas cinco dias; também, no ano pretérito de 2012, no comando do 1º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo, conduzi-o à premiação de destaque a todos os servidores desta Unidade, perante o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, por termos atingido uma das maiores produtividades dentre todos os Juizados Especiais desta Capital. Ainda, a minha passagem como magistrado pelo interior do Maranhão, em 14 anos, me valeu várias condecorações, além de vir a ser agraciado com o título Cidadão Honorário, em, absolutamente, todas as Comarcas por onde exerci as minhas funções judicantes. E, diga-se de passagem, que no ano de 2003, quando completei 10 anos de exercício na Magistratura maranhense, recusei o recebimento da Medalha “Desembargador Bento Moreira Lima”, a mim concedida pelo Tribunal de Justiça pelos bons serviços prestados à Magistratura, por entender que não a merecia, uma vez que não é mais do que a minha obrigação, sempre procurar prestar os melhores serviços profissionais ao meu Estado e aos meus jurisdicionados.
O meu trabalho profissional e a minha própria história põem por terra todas as acusações levianas lançadas por esses doutos advogados, notadamente quando insinuam que declarei a minha suspeição em seus dois processos que transitam nesta unidade jurisdicional, movido pelo sentimento do racismo, mal sabendo eles que trago em meu sangue um DNA com bom percentual africano, além do que me apraz cultivar dentre os meus inúmeros amigos, com muita honra, o relacionamento cordial e fraterno com inúmeros deles que compõem a raça humana, inclusive, e em particular, aqueles de etnia negra. Causa-me, pois, em que pese a minha grande tristeza, uma enorme piedade dessa dupla de advogados que praticam ações bizarras e exóticas no ambiente forense, a exemplo de insinuações de natureza tão pueris e temerárias, uma vez que a sua competência e denodo é que devem nortear os seus procedimentos perante seus clientes, colegas e magistrados.
O advogado Eduardo Moraes da Cruz, um dos signatários da peça, lamentavelmente, encaminhada ao jornalista Jorge Aragão, através de um sítio de relacionamento social, o “facebook”, e o único presente à audiência, mesmo recusando-se a não deixar de usar o telefone celular durante a solenidade, ao tempo em que desafiou o conciliador a lhe mostrar a lei que o obrigasse a não fazê-lo durante a audiência, e, sob ares arrogantes afirmar que “nem sequer ‘formado’ no Maranhão o é”, me levam a me deixar aflorar, unicamente, o sentimento de pena e desprezo que me podem ser gerados pela minha formação familiar, educacional, religiosa e moral.
Finalmente, coloco-me à vossa disposição, jornalista Jorge Aragão, no sentido de lhe repassar todos os detalhes que me forem solicitados acerca desse lamentável episódio, inclusive em encontro pessoal e, até mesmo, pelo próprio “facebook”, veículo que lhe encaminhou a denúncia e que antecipadamente de já o aceito como meu novel amigo virtual, onde e quando poderá ser consultada toda a minha vida, posto que lá tudo se encontra, mas dar satisfações do meu procedimento e conduta quando do exercício das minhas funções judicantes, reservo-me a fazê-lo, de pé e à ordem, somente na hipótese de instauração de processo administrativo contra minha pessoa, perante a Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Maranhão ou perante o CNJ – Conselho Nacional da Justiça e, ainda, se o quiserem os nobilíssimos advogados, perante uma peleja judicial, uma vez que a Paz, a Harmonia e a Concórdia são a tríplice argamassa com que sempre procuro dar ligamento às minhas humildes obras.
Com a minha justa e devida atenção, subscrevo-me
Cordialmente,
MARCO ANTONIO NETTO TEIXEIRA
JUIZ DE DIREITO – Matrícula nº 036780
Jorge, ambos oa advogados não são do Maranhão, estou certo? vejo RJ e DF nas inscrições dos dois. Provavelmente não conheciam o Dr. Marco. Já tive discussões acirradas, mas técnicas, com ele, e uma coisa posso afirmar, é um ótimo magistrado: técnico, gentil e humano. Sempre tratou bem advogados, sobretudos os mais novos. Se for para debater idéias ele debate. É raro ver contrariedade a decisão de um magistrado que declara suspeição de foro íntimo …. a lógica é impugnar-se aquele que não o faz quando deve….no final das contas, é um macanismo até mesmo de proteção das partes…tanto para quem perde (pois poderia enfrentar um cenário muito pior se um magistrado – suspeito e não declarado – forçasse um julgamento pessoal) como para quem ganha, o qual tem a certeza de que a parte sucumbente e indignada não terá motivos para impugnar a decisão, eis que a suspeição fora declarada e o novo magistrado (de isenção certa) não padece de tal “vício”, isso é… se esse for o ponto do recurso.
Caro Jornalista, na condição de Delegado de Polícia Civil, tive o prazer e a honra de trabalhar ao lado do Dr. Marco Antonio, na Comarca de Barra do Corda, e posso atestar que se trata de homem íntegro, probo e, acima de tudo, amante incondicional da Justiça, desempenhando seu papel de Magistrado com uma honradez e inteligência ímpares, inigualáveis. Além de tudo, pelo menos nos meus quase 15 anos de atividade policial no MA, não conheci um Juiz tão ou mais produtivo, correto, isento, corajoso, um verdadeiro trabalhador, na acepção mais ampla da palavra, que honra seus pares da Magistratura.
Esse juiz só se gabou e não explicou nada! E você Jorge, caiu nessa conversa fiada e ainda bajulou o cara. É por isso que o Maranhão é essa bosta, por vem um e denuncia, vem o denunciado e desconversa, aí vem um jornalista e da uma puxada de saco no denunciado. Imagina se você, Jorge, não fosse Advogado também! Como você mesmo diz, lamentável!
É Fabio acho que o amigo perdeu uma excelente oportunidade de não escrever tolices, mas na minha profissão sou “obrigado” a ler asneiras como a que vc escreveu. Em nenhum momento no texto fiz juízo de valor, pois são as versões são contraditórias e eu não estava presente. O que destaquei e reafirmo foi a posição do magistrado em como servidor publico vir dar uma satisfação a sociedade. É verdade que isso devia ser regra, mas infelizmente é exceção. Para finalizar dizer a vc que JAMAIS tive qualquer contato com o magistrado ou com os próprios advogados.
o advogado do exterior não esta a altura dessa resposta…
rs
Parabéns Dr. Marco!
Caro Jorge Aragão, sou um cidadão comum vindo do interior como muitos outros pra tentar a vida nesta Capital, os princípios que me norteiam ajudam a repudiar denuncia feita a esse Magistrado, leia esse breve relato, “no dia 25 de agosto de 2012 – sábado, através da Defensoria Pública, procurei o judiciário com um pedido de liminar para conseguir uma UTINEO ao meu filho, o juiz de Plantão era o Dr. Marcos Teixeira, que ao receber e apreciar o pedido de liminar logo deferiu em celeridade fora do comum, eu o pai muito emotivo (com medo de perde meu filho) fui confortado por todos inclusive o juiz , que por sua vez pessoalmente verificou em cada Hospital de São Luís (via telefone) onde tinha uma UTINEO para atender meu filho (uma vez que ele queria garantir que teria o leito, até porque a liminar não adiantaria se não existisse o leito disponível, porque não iria se tirar uma criança pra colocar outra no leito de UTI), tão logo o Juiz verificou a disponibilidade no Materno Infantil, emitiu a liminar pra o transporte do meu filho, e ainda colocou que na falta do SAMU, obrigava uma empresa particular(?) a fazer transporte, certo que esse Juiz monitorou toda execução junto a mim o oficial de justiça. E antes de sair do Fórum, me aproximei dele (Dr. Marcos Antonio) e demais funcionários, agradeci primeiro a Deus e depois a ele e demais servidores da justiça por salvar a vida do meu filho, e o Dr. Marco Antonio Teixeira, respondeu: agradeça a Deus e você mesmo que procurou a justiça e ela lhe atendeu. Meu filho passou 36 dias na UTINEO e hoje esta bem em casa, aqui do meu lado.”
Jorge Aragão, são por essas razoes, onde constatei a humanidade, caráter e compromisso de resolução de um Juiz, a uma causa de cidadão comum, que acredito em Dr. Marco Antonio Teixeira.
Meu caro Jorge! Perfeito o seu papel,até porque,a nossa CONSTITUIÇÃO CIDADÃ,garante
a todos,o DIREITO ao CONTRADITÓRIO e a AMPLA DEFESA,não é mesmo?Parabéns,v.sa.,
é competente.
Grato Saraiva, pela participação e pelas palavras;
Caro Jorge,
Como Marco Teixeira no mundo são poucos, esse é homem sério, fora como o comentário do Sr. Charles, tem um coração grande demais!!
Num primeiro momento hesitei em me manifestar, mas lendo tudo isso sobre Dr. Marco Antonio Teixeira não posso deixar de dizer: Tomemos cuidado com o que lemos e com o que dizemos!!!
Essas acusações foram muito injustas!!!
Dr. Marco é um juiz competente, sério e justo. No 1º Juizado, ele realiza um trabalho fantástico! Qualquer um pode consultar seus resultados.. Alguém aqui já viu um juizado realizar mais de 80 audiências por semana?? Alguém já viu algum juizado fazer pauta extra para atender aos idosos?? Pois é Dr. Marco faz… Para quem não conhece a rotina forense, o juizado do Dr. Marco trabalha como se estivesse em mutirão o ano todo…Sejamos inteligentes para criticar aqueles que realmente merecem, ou seja, aqueles que empobrecem nosso país! Podem ter certeza, Dr. Marco é um ser humano íntegro, leal, honesto e muito competente no que faz. A ignorância é audaciosa.
Na história digna do magistrado fica um registro: HÁ QUATRO MESES DEIXA UMA PAI DE FAMÍLIA COM SUA ESPOSA E UM MENOR DE TRÊS ANOS DE IDADE COM SUSPEITA DE AUTISMO INFANTIL SEM DIREITO A FORNECIMENTO DE ENERGIA ELETRICA. O DIGNO MAGISTRADO REVOGOU TODAS AS DETERMINAÇÕES PROFERIDAS POR ELE PRÓPRIO CONTRA A CEMAR PARA RESTABELECER O FORNECIMENTO DE ENERGIA. EM AUDIÊNCIA PROFERIU SENTENÇA EM FAVOR DO INCAUTO E MOMENTOS APÓS REVOGOU SEM CONTRADITÓRIO. E POR FIM DECLAROU-SE SUSPEITO. NA SUA CANSATIVA EXPLICAÇÃO FUGIU AO DEBATE DE MÉRITO E TENTOU APAGAR SUA FALHA COM PROMOÇÃO PESSOAL. NA CONDIÇÃO DE ADVOGADO DEFENDO AS NORMAS JURÍDICAS INDEPENDENTEMENTE DO BRILHANTISMO DO JULGADOR E DE SUAS AMIZADES. COM RELAÇÃO AO JORNALISTA NÃO TENHO DÚVIDAS QUE AGIU DENTRO DOS PARÂMETROS LEGAIS, PORQUE O DIREITO DE RESPOSTA É CONSTITUCIONAL E SERVIU PARA ENRIQIUECER O DEBATE PÚBLICO. PARA FINALIZAR REGISTRE-SE QUE UM MEMBRO DO TRIBUNAL DE ÉTICA DA OAB MA ESTAVA PRESENTE NO EPISÓDIO E SERÁ ARROLADO COMO TESTEMUNHA.
Infelizmente tenta este I.Magistrado se esconder atrás de seu currículo sem contudo dar a exata resposta à população, afinal, a quem interessa deixar uma família sem energia por quase cinco longos meses?
O L.Juiz não apontou que voltou atrás na sua decisão quando o conciliador lhe apresentou uma das provas acostadas aos autos, configurando crime de advocacia administrativa,fato que o I.MM, com sua vasta experiência, deveria saber.
Esqueceu do princípio da oralidade, um dos pilares da lei 9.099/95 a quem deve liturgia ante a jurisdição que ocupa.
Tenta me diminuir, chamando-me de arrogante, etc., quando da azo às picuinhas do seu protegido conciliador.
Tenho 7 anos de profissão e de fato não me formei nem iniciei minha carreira no estado onde nasci. Todavia, jamais faltei com respeito aos meus colegas. Apenas comprova que o seu conciliador além de tumultuar todo o andamento processual tenta me jogar contra os colegas advogados.
Sou advogado, defendo interesses dos meus constituintes, fiz juramento e sigo à risca o Código de Ética e Disciplina, bem como á Carta de Outubro, que regem a minha profissão. Não vou em nenhum momento ceder a pressão de quem quer que seja ante a injustiça com meus clientes.
Jamais me desentendi com servidor público, seja aqui, no RJ, DF ou MG aonde também trabalhei.
Como advogado do Centro de Referência de Direitos Humanos (CRDH), projeto da Secretaria de Direitos Humanos da Vice-presidência da República por dois anos aprendi a lidar com todos os servidores de forma cordial e proba, sempre em busca da composição de conflitos sem conduto aumentar ou diminuir interesses das partes.
Assim como o I.MM, não rebaixarei a tanto ao ponto de alimentar tal discussão acerca de meu comportamento ou de sua Excelência.
Sou jovem sim, assim como um dia foi o I.Magistrado, porém, sempre ciente do meu papel como advogado na sociedade, tendo como norte o respeito ao próximo, ensinamento que herdei de um semi-analfabeto estivador (meu avô), um ex-jogador de futebol (meu pai) e uma funcionária pública (minha mãe).
Caros! A denúncia aqui postada pelos ilustres colegas, somente fala da atitude do sr.Juiz, que não coaduna com a atitude necessária e contumaz para decidir sobre o litígio proposto; revogando de maneira suspeita e no mínimo contraditória as determinações pelo próprio.
Um criança está sem o fornecimento de luz, o que é uma necessidade básica do ser humano que vive em uma cidade, pelo menos a quatro meses, fato grave.
Não discuto as qualidades e brilhantismo de caráter do julgador, até porque não o conheço e sinceramente não interessa. Mas podemos debater que o julgador tem o dever de ser imparcial e principalmente enfrentar a questão proposta. O que ele em sua explicação não disse nada; apenas enalteceu a si próprio, até mesmo de forma constrangedora.
O fato dos advogados terem OAB suplementar, apenas indica que ambos se formaram em praças diferentes, mas o Direito e o Estatuto é o mesmo para todo o Brasil, a forma como nos portamos diante do problema que surgiu é que faz a diferença, e acho que foi de forma transparentes que os doutos colegas buscaram seus direitos de maneira íntegra e dentro da Ética que norteia nossa profissão. Cabe na OAB-MA dar seguimento, dentro dos parâmetros constitucionais e juntamente com o nosso Estatuto, investigar e verificar o que causou tal mudança radical de determinações de forma no mínimo curiosa.
Sou amigo do Dr. Marco Antonio e sei de sua conduta e lisura no cumprimento de seu dever, conheço seu trabalho e o tenho como um Juiz justo e honrador da toga que o veste, em nenhum momento, desde que tive o prazer de conhecê-lo, ouvi ou presenci alguém que se coloca-se em desfavor de sua postura, portanto fica aqui registrado meu depoimento como amigo e admirador da pessoa do Dr. Marco Antonio. Por fim, fico apenas triste e envergonhado de saber de fatos desta natureza, é uma pena para os jovens advogados ficarem maculados pelos demais colegas por atos de pura insensatez e irresponsabilidade, o que demonstra falta de maturidade e respeito com o próximo. Fraterno abraço amigo Jorge pela forma como mediou todo este evento. Anderson Costa.
Valeu Anderson, um forte abraço e grato pela participação;
É triste e inerme a nota de esclarecimento do I.Magistrado quando nela se verifica uma ode ao seu passado de feitos e glórias e neste exato momento, um pai e uma mãe tentam levar a vida numa casa sem energia elétrica, com uma criança de 03 anos suspeita de ser autista e ainda com todas as contas devidamente pagas. Em pleno Centro da Capital.
Princípios básicos da lei 9.099/95 deixaram de ser observados, tais como o da oralidade, celeridade, informalidade, só para citar alguns de muitos que devem nortear a vida profissional do I.Magistrado de Juizado Especial Cível.
Da mesma forma, ignorou a prática do crime de advocacia administrativa realizada pelo conciliador quando este analisou todo o processo, imprimiu um dos inúmeros documentos e levou à presença do I.MM, após este último determinar que fosse redigido a sentença outrora declarada.
O que o conciliador fez com a mais absoluta certeza meu I.Colega Patrono da parte ex-adversa o faria no momento da confecção do Recurso Inominado contra a dita sentença.
Lamentável a tentava de me jogar contra colegas advogados com palavras que não disse. Sou ludovicense com muito orgulho, amo a minha cidade, seu som, seus ritmos, seus amores e encantos o que sempre propagandeei mundo afora.
Depois de 14 longos anos longe de casa, aqui estou, de volta, feliz e realizado, assim como meu colega Dr. Mozart Baldez que após 30 anos no DF, aonde serviu a população como Policial Civil, Delegado de Polícia, Secretário de Segurança Pública e Presidente da Casa de Cultura do MA aqui retornou para exercer uma das mais belas profissões: a advocacia, bem como, assim como eu, para brincar no Bumba-meu-boi da Matinha e do Maracanã!
Em sete longos anos de militância jamais deparei com situação tão constrangedora. Jamais me desentendi com servidor, juiz, ou parte, seja aqui no MA, no RJ, DF, MG e em SP lugares que tive o prazer de advogar. Por não concordar com decisões utilizo o papel e a caneta fundamentando com o que versam nossas normas, regras processuais, melhor doutrina e jurisprudência.
Como advogado do Centro de Referência de Direitos Humanos (CRDH), projeto da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, órgão ligado à Vice-presidência da República, intermediado por uma das mais respeitadas ONG deste país (Ong ComCausa) sempre procurei a composição das lides sem contudo diminuir ou aumentar direito das partes, muito menos impor minhas vontades.
Graças a este projeto tive a honra de trabalhar lado a lado com grandes Magistrados, Procuradores, Defensores Públicos e outros servidores, discordando talvez de posicionamentos, porém, nunca tentando impor-lhes as minhas convicções.
Sou jovem sim, assim como um dia o I.Juiz foi (ou continua sendo, pois juventude é um estado de espírito, Gen. Marc. Arhur – 1945), e na minha curta carreira sempre ponho em prática o que aprendi nos bancos das faculdades, nas mesas de audiências, debates, etc., não deixando a emoção tomar conta de mim e ficar acima da razão, bem como, do Direito.
Nos meus anos de vida fiz alguns juramentos: à Bandeira, à Carta de Outubro, ao Código de Ética e Disciplina da OAB, etc, mas, o mais importante deles fiz ao meu saudoso avô (semi-analfabeto e estivador marítimo falecido em 2006), aos meus pais (um ex-jogador de futebol e uma funcionária pública) a de que sempre respeitarei ao próximo, seja ele quem for! O que somado à minha educação religiosa, ética e moral alicerçam a minha vida.
Não guardarei mágoas deste Senhor Juiz e de seu pupilo conciliador, a eles o meu respeito como cidadãos e o meu desprezo como pessoas por tentarem me diminuir ante terceiros.
Plangente tentar me rotular como arrogante, mal-educado, etc., quando tudo que fiz foi defender os interesses de quem me contratou, afinal sou ADVOGADO, palavra que deriva do latim “ad vocatus” pessoa que o litigante chama perante o Juízo para falar a seu favor, conceito que tenho a absoluta certeza ser de conhecimento do I.Juiz e de total desconhecimento de seu conciliador.
Fico triste ante a magnitude de nossas profissões pelo fato ocorrido!
Se o conciliador quis me humilhar e me jogar contra meus colegas advogados, não conseguiu, porém, conseguiu o pior, atrasar a prestação jurisdicional buscada pelo nosso cliente para o desfazimento de uma injustiça, tudo isso chancelado por quem deveria propagar a Justiça!
Da minha parte continuarei lutando por cada lide em que figurar como patrono, sempre tendo como esteio o que aprendi nesses anos de estudo e devoção ao Direito.
ESSE ” MAGISTRADO “, DEVERIA DESCER DO PEDESTAL E TORNAR-SE UM SER HUMANO COMUM. NÃO EXPLICOU NADA, NÃO DISSE NADA, SE PREOCUPOU APENAS EM MOSTRAR ESTAR ACIMAR DOS DOIS POBRES ADVOGADOS, COMO ELE MESMO CHAMA O JOVEM ADVOGADO DE ” JOVEM MANCEBO ARROUBEIRO ” E ” INFERIOR”. UMA TRISTEZA, POR CAUSA DESSES ” MAGISTRADOS ” É QUE A JUSTIÇA ESTA UMA MERDA.
OBS: ESSAS CONCILIAÇÕES SÓ SERVEM PARA FAVORECER OS ACUSADOS, OS RÉUS SÃO OBRIGADOS PRATICAMENTE A ACEITAR O QUE OS ” MAGISTRADOS” MANDAM.
Sinceramente ninguém entende como o Poder Judiciário deixa uma família sem luz elétrica por tanto tempo.
Conheço o Dr. Eduardo Cruz há muitos anos, atesto sua humildade e respeito com todos que o cercam.
Não se pode aqui comparar currículos de “A”, “B” ou “C”, pois não interessa a nenhuma das partes envolvidas.
O que choca é que ante a atitude tomada a Justiça almejada pelo autor da ação foi deixada de lado!
Endosso o pensamento da advogada Jussara. Conheço o advogado Eduardo há 15 anos e conheço sua história de vida. Não é o fato de ter se formado em outro estado que irá aferir sua qualidade e conduta profissional. O fato é que há uma família sofrendo, à espera de uma decisão justa. Espero, sinceramente, que assim como aconteceu com o Sr. Charlles (que teve sua causa prontamente atendida), esse processo seja resolvido logo e verificado a tal mudança ocorrida de forma radical.
O nobre magistrado e o conciliador ao que parece não gostam de condenar ”cachorro grande” , no caso CEMAR E OI.
Espero que este Senhor Juiz consiga dormir tranquilo no seu quarto com ar-condicionado, enquanto uma família dorme sem um ventilador, pois não tem luz em casa, na nossa calorenta S.Luís!
Agora imaginemos o que pode acontecer com alguém que vai buscar justiça sem a companhia de um advogado?
Parabéns ao Dr. Eduardo Cruz que não baixou a cabeça diante de tamanha injustiça!
SERIA BOM O DIGNO JORNALISTA DAR UMA PASSADA NA CORREGEDORIA DA JUSTIÇA DO TJMA E INVESTIGAR SE O MAGISTRADO RESPONDE A PROCESSO ADMINISTRATIVO POR CONTA DE ENTREVEIRO COM ADVOGADOS. TEMOS NOTÍCIAS NESTE SENTIDO INCLUSIVE EM UM CERTO EPISÓDIO O ADVOGADO PARECE QUE GRAVOU A CONFUSÃO.
O Blog está à disposição Kátia Regina para novas denúncias e ainda garante o sigilo da fonte;