Jota Pinto, story Neto Evangelista, Edilázio Júnior e Marcos Caldas novos líderes dos Blocos

Publicada em primeira mão por este blog, a informação de que há uma nova formatação de blcos na Assembleia Legislativa já provoca intensa movimentação de bastidores na base governista da Casa.

Ouvidos por O Estado, deputados governistas afirmaram que ainda não desistiram de manter o Partido Verde e os deputados Jota Pinto (PEN), Hélio Soares (PP), Edson Araújo (PSL), Léo Cunha (PSC) e Raimundo Louro (PR) nos blocos da base.

Roberto Costa (PMDB) acredita que ainda pode haver uma reviravolta antes do início da primeira sessão legislativa deste ano, que ocorrerá na próxima sexta-feira. “Ttemos ponderado que é melhor para o grupo a unidade”, disse à reportagem de O Estado.

Especificamente em relação ao PV, ele disse que os parlamentares da legenda pleiteiam mais espaços nas comissões, e que a concessão de mais vagas a eles não está descartada numa possível negociação. “Nós temos sempre deixado claro que consideramos legítima a postura dos colegas do PV. Todos querem mais espaços e isso é natural num debate democrático. Se for para manter a unidade, não há dúvidas de que podemos ceder”, completou.

O líder do governo na Casa, deputado César Pires (DEM), disse que a saída do PV de um dos blocos governistas não é bom para o Governo. “Estamos certos de que a movimentação do PV não significa um racha com o Governo. Mas, de qualquer forma, representa uma ruptura do seu grupo na Assembleia, e isso não é bom. Por isso, temos buscado o entendimento”, justificou.

Edilázio Júnior afirmou à reportagem que apesar de criar um novo bloco, o PV permanecerá na base governista. “O que nós sempre quisemos discutir é essa divisão de forças nas comissões. O PV tem número para formar bloco, mas não era tratado como tal. Não tínhamos a presidência de nenhuma comissão”, reclamou. Apesar disso, diz que o partido não está fechado às conversas.

Já no Bloquinho, o líder da grupo, Eduardo Braide (PMN), disse que respeita a decisão dos cinco colegas, mas não concorda. “Respeitamos demais a posição dos companheiros, mas não consideramos que foi uma boa decisão”.

Até o início de fevereiro as negociações devem continuar…