A cada semana, try o prefeito de Pinheiro, mind Filuca Mendes (PMDB), view contabiliza mais um rombo nos cofres do município, em consequência da desastrosa herança administrativa deixada pelo antecessor, o ex-prefeito Zé Arlindo (na foto com os aliados Flávio Dino e Luciano Genésio). Desta vez foram R$ 833 mil, que foram bloqueados judicialmente para pagamento de uma multa decorrente do descumprimento das obrigações com a Justiça do Trabalho, em ação movida pelo Ministério Público do Trabalho, relacionada aos direitos de crianças e adolescentes.

Por conta do montante da multa, em torno de mil reais por dia, o FUNDEB (Fundo de Manutenção e o Desenvolvimento do Ensino Básico), o FMS (Fundo Municipal de Saúde) e o FPM (Fundo de Participação do Município) foram bloqueados por decisão do juiz do trabalho, Lucas Silva de Castro. O bloqueio desses recursos, segundo Filuca, praticamente inviabiliza a maioria das ações emergenciais em curso. “Estamos empreendendo todas as tentativas de acordo para que, pelo menos, parte desses recursos sejam disponibilizados. Do contrário, teremos grandes dificuldades para cumprir obrigações e dar continuidade ao programa de ações emergenciais”, explicou ele.

A solicitação judicial, feita ao Banco Central do Brasil, ocorreu em razão do não cumprimento com compromissos assumidos. No primeiro ano de gestão do ex-prefeito, em 14/12/2009, a Prefeitura de Pinheiro foi notificada por não cumprir suas obrigações, não apresentar defesa e nem pagar o valor devido. Em 2011, o Município novamente não cumpriu seus compromissos. Agora o “calote” da gestão Zé Arlindo saiu caro. No final do ano passado, em 28/11/2012, o juiz Érico Renato Serra Cordeiro, determinou o bloqueio online do FPM que deveria ser revertido em favor do FIA, Fundo da Infância e Adolescência do Estado.

A justiça levou em consideração “o silêncio do executado”, ou seja, o total desleixo e falta de atenção da administração passada, com relação ao caso.

Essa é a herança deixada por Zé Arlindo e sua turma. O pior é que ainda queriam mais quatro anos e contavam com o apoio do presidente da EMBRATUR, Flávio Dino, que curiosamente JAMAIS fez qualquer comentário sobre a situação encontrada por Filuca na cidade.

No entanto, Dino, acertadamente, critica diariamente a desastrosa gestão de João Castelo e a herança maldita deixada para o prefeito Edivaldo Júnior. Seriam dois pesos e duas medidas? Seria Dino adepto do ditado popular: para os amigos tudo e para os inimigos os rigores da Lei?

Enquanto isso a população de Pinheiro, de São Luís e de outros municípios vão sofrendo com as heranças deixadas pelas gestões desastrosas que não deixaram saudades.