Délcio Rodrigues e Suely Bedê

Em entrevista coletiva durante a manhã desta sexta-feira (04), advice a secretária de Fazenda, pilule Suely Bedê e pelo controlador geral do Município, Délcio Rodrigues, foi esclarecida a situação dos salários do servidor público municipal referente ao mês de dezembro que não foi honrado pela gestão João Castelo.

Além da informação, antecipada pelo Blog, de que os salários serão parcelados (reveja aqui), foi confirmado ainda que os professores da rede pública municipal receberão os  seus vencimentos de dezembro até a próxima segunda-feira (7). Suely Bedê explicou o motivo da diferenciação entre os funcionários públicos municipais.

“A folha da prefeitura é de R$ 55 milhões e o que nós foi deixado é algo em torno de R$ 18 milhões e a única saída encontrada foi infelizmente dividir em três parcelas a dívida que encontramos. O professor receberá integralmente pelo fato de que as verbas do FUNDEB não foram mexidas”, afirmou Suley Bedê que ainda garantiu que mesmo com sua larga experiência no setor jamais tinha encontrado um descaso tão grande como agora.

No entanto, mais uma vez ficou claro que foi uma herança maldita deixada na gestão João Castelo. Além da folha de dezembro, foi confirmado que o passivo deixado é algo em torno de R$ 700 milhões, sendo R$ 500 milhões em 2012 e R$ 200 milhões nos outros três anos da administração passada. Até mesmo o recolhimento do INSS não estava sendo feito integralmente pela prefeitura da capital maranhense.

O controlador do Município, Délcio Rodrigues, garantiu que já está sendo realizada uma auditoria financeira e que se aconteceu algum crime, que cometeu será responsabilizado criminalmente.

“A auditoria irá detectar o que houve para que o mês de dezembro não fosse pago pela gestão anterior, mas se realmente existiu um crime, a procuradoria irá tomar todas as medidas necessárias para que os culpados sejam punidos”, disse.

Tanto Suely Bedê quanto Délcio Rodrigues fizeram questão de deixar claro que os representantes dos sindicatos dos servidores públicos municipais foram ouvidos para que se pudesse chegar ao acordo anunciado.

Essa é a herança maldita deixada pela gestão João Castelo e por quem participou direta ou indiretamente dela.