Roberto Freire e Eliziane Gama

De O Estado do Maranhão

A deputada estadual Eliziane Gama, capsule presidente estadual do PPS, prostate solicitou ontem intervenção da Executiva Nacional no diretório maranhense, cialis depois que membros da legenda, comandados pelos deputados Simplício Araújo e Othelino Neto, elegeram o primeiro presidente da sigla no estado.

No ofício encaminhado ao presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, de São Paulo, Gama argumenta que o encontro em que se deliberou sobre a eleição do novo presidente do partido no Maranhão foi convocado e realizado ao “arrepio das orientações e em confronto com a decisão tomada” pelo comando nacional.

“O deputado Simplício Araújo convocou […] a referida reunião sem nenhum critério de legalidade dos atos praticados e proclamou-se presidente estadual do partido em 27 de dezembro de2012”, frisa a parlamentar. O caso será decidido dia 9 de janeiro, segundo informa o próprio Roberto Freire, em comunicado oficial, incluindo o assunto na pauta do encontro da Executiva, que acontecerá em São Paulo.

Eliziane solicita a anulação da reunião local ou a intervenção nacional, sob pena de dano à organização e à imagem do partido. “Diante do exposto, do dano causado à organização partidária, à imagem do partido e as práticas democráticas próprias e tão caras ao Partido Popular Socialista e, ciente que somos da necessidade de sincronizar e harmonizar as estratégias e ações do PPS nacional, estadual e municipal, pugnamos à Executiva Nacional do partido a anulação da referida reunião do dia 27 para que haja o reestabelecimento da ordem partidária ou a intervenção no Diretório Regional do PPS-MA [sic]”, completa.

Reunião – Simplício foi “eleito” presidente num encontro do qual participaram 28 membros do Diretório Estadual do PPS, na noite de quinta-feira. Em entrevista a O Estado, Eliziane Gama afirmou que a reunião foi ilegítima porque convocada de forma errada – apenas 17 membros titulares do diretório assinaram a convocação, quando eram necessárias, segundo ela, pelo menos 26 assinaturas – e em desacordo com a orientação nacional de que nada fosse deliberado antes do encontro de janeiro, em São Paulo. “Essa eleição é inócua. A Executiva Nacional não a reconhece. Simplício está querendo criar factoides, querendo tomar a presidência no tapetão”, declarou.

A deputada prega o lançamento de candidatura própria, como forma de se consolidar como terceira via. Simplício e OIthelino preferem participar de uma ampla aliança em apoio à oposição de esquerda.

Para Simplício, qualquer ato da Executiva Nacional contra a reunião que, segundo ele, o elegeu democraticamente, seria considerada uma intervenção. “Não existe nada mais democrático do que a vontade da maioria. E nós não acreditamos que os líderes nacionais vão de encontro à vontade legítima da maioria”, frisou.