Max Barros e moradores do Vinhais Velho

A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) concluiu, healing esta semana, order o processo de negociação com os moradores do Vinhais Velho que devem ter imóveis  desapropriados para que o Governo do Estado dê  seguimento às obras de construção da Via Expressa, cuja segunda etapa do trecho até a Avenida Daniel de La Touche seguem em andamento. No total, será necessária a derrubada de oito imóveis. Sete deles pertencem a pessoas físicas, que fecharam acordo mediado pelo próprio secretário Max Barros e receberão da Sinfra uma complementação aos valores já depositados em juízo a partir de avaliações da Caixa Econômica Federal.

Em reunião realizada na sede da Sinfra, o secretário entregou aos moradores cópias das ordens bancárias que confirmam o envio do dinheiro a uma conta vinculada ao processo no Banco do Brasil. Cada um deles depende, agora, apenas de um alvará judicial para realizar o saque. No caso do oitavo imóvel, Max Barros explicou que se trata de uma propriedade comercial e que as negociações continuam.

Para ele, o acordo firmado ente o governo e os moradores do Vinhais Velho beneficiou a todos. “Esse é um momento importante. Houve uma reivindicação justa, os moradores do Vinhais Velho lutaram pelo que achavam justo, fizeram uma série de reivindicações e o Governo do Estado sempre teve interesse em conciliar a construção da Via Expressa, que é importante para toda a cidade de São Luís, sem prejuízo para os moradores de lá, que é um bairro importante, um bairro histórico”, declarou Max Barros.

Segundo Barros, o entendimento já havia sido firmado há mais de um mês e tem o aval da Justiça. “Chegamos ao momento em que houve o entendimento, que é o que a gente sempre buscou, de maneira que contemplasse o interesse público com a construção da Via Expressa, mas que eles também tivessem seus direitos garantidos. Esse entendimento foi firmado há aproximadamente um mês, tem inclusive o aval da Justiça, porque foi feito de maneira transparente,e a gente entende que o que os moradores fizeram foi um direito deles, um direito de cidadania, mas que o bom senso prevaleceu”, completou.

Para Olegário Batista Ribeiro, morador mais antigo da comunidade e espécie de líder nas negociações com o Governo do Estado, o acordo contempla um apagamento justo pelas indenizações. Ele exaltou o fato de que foi possível chegar “a um denominador comum”.

“Foi bem melhor do que o que queriam pagar para a gente logo no começo. Graças a Deus a gente fez esse acordo e o secretário Max Barros resolveu fazer um pagamento justo. Melhorou em relação ao que era antes e, agora, a gente chegou a um denominador comum”, disse.

Obra – O secretário Max Barros informou, ainda, que a obra da Via Expressa segue em ritmo normal. Ele ressaltou que, na fase atual, a Sinfra tem acelerado o ritmo de construção das quatro pontes restantes, já que elas estão localizadas em áreas em que não há qualquer impedimento para os serviços.

Apesar disso, ele antecipa que o prazo de entrega da segunda etapa, previsto para dezembro deste ano, teve que ser estendido para meados do ano que vem, justamente em virtude das paralisações ocasionadas pelas negociações e pela necessidade de prospectar material arqueológico na área do Vinhais Velho.