Líder da Oposição, diagnosis Marcelo Tavares

A votação do empréstimo que será feito pelo Governo do Maranhão junto ao BNDES para o Programa Viva Maranhão, que tem o intuito de combater a pobreza extrema do Estado, foi adiada para quarta-feira (31).

A princípio a votação seria realizada na Sessão Ordinária desta terça-feira (30), mas a base oposicionista entendeu que haveria necessidade de maior esclarecimento sobre o destino do recurso a ser contraído pelo Governo do Maranhão.

“É uma vergonha esta Casa querer aprovar um projeto desses sem discutir para onde vai esse dinheiro, sem discutir como será pago, sem discutir absolutamente nada”, afirmou o Líder da Oposição, deputado Marcelo Tavares.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, com a anuência do Líder do Governo, deputado César Pires, atenderam a solicitação da Oposição e a votação só acontecerá na quarta-feira.

Os deputados Alexandre Almeida e Tatá Milhomem também foram a Tribuna para defender a importância do empréstimo para o Maranhão.

“Ou aprovamos o pedido até o dia 31 ou não conseguiremos mais este empréstimo. Admito que o governo possa ter pecado em ter mandado o projeto com um prazo já tão exíguo, mas nós deputados precisamos é discutir sem picuinhas, sem olhar a cor das nossas gravatas, olhemos para um povo que precisa de educação, que precisa de segurança, precisa de saúde e precisa de estradas”, argumentou Milhomem.

Deputado Alexandre Almeida

Já Alexandre Almeida, lembrou ao Líder da Oposição que outros Estados comandados pelo PSB, partido de Tavares, já realizaram o empréstimo.

“É uma política do Governo Federal em relação, a atacar pobreza extrema e se o Governo Federal escolheu esse caminho, a culpa não é do Estado do Maranhão, porque o que está se fazendo aqui no Maranhão hoje, já aconteceu no Piauí, já aconteceu no Ceará, está acontecendo no Pernambuco, Estados que o PSB do deputado Marcelo Tavares comandam e que lá, estão comemorando”, disse Alexandre Almeida.

O Programa Viva Maranhão, segundo o Governo do Maranhão, deverá beneficiar algo em torno de 5 milhões de pessoas nas áreas urbanas e rurais do Estado. A votação será realizada nesta quarta-feira pelo Plenário da Assembleia Legislativa.