Nesta terça-feira (23), cheap no Programa eleitoral do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC), foi mostrado um trecho, sem montagem, do polêmico vídeo com a participação de militares e nele fica claro qual era a missão dos militares. Veja o vídeo abaixo que mostra a participação total de Edivaldo Júnior no evento e tire a sua conclusão.

Assim, a coordenação de campanha de Edivaldo Júnior espera ter desmontado a possível farsa do vídeo de criação de milícia.

Gardênia Castelo quase se “complica” na AL

Assembleia – A discussão do polêmico vídeo foi parar na Assembleia. O debate foi iniciado pela deputada estadual Gardênia Castelo (PSDB), filha do prefeito João Castelo. No entanto, além de ter enfrentando a reação de vários deputados governistas e oposicionistas, Gardênia durante seu pronunciamento falou algo que soou, no mínimo, suspeito.

“Não é uma montagem, o vídeo pode ter sido editado porque ele é muito longo, é um vídeo longo, é uma reunião muito longa”, afirmou a parlamentar.

Os demais deputados acharam estranho a deputada ter a informação que o vídeo era longo e afirmar que foi uma reunião longa. Entenderam que era muita informação para alguém que encontrou o vídeo nas redes sociais.

Mesmo assim, os deputados foram para o embate com a colega parlamentar.

“O vídeo foi editado, há uma pequena participação do candidato Edivaldo e na hora que ele está lá, nada de agressivo foi dito. Depois aparece um sapato, um tênis, depois fica tudo escuro e aí se colocam vozes dizendo aqueles termos”, declarou o deputado Marcelo Tavares.

“Na questão dos policiais militares que, me perdoe quem pense o contrário, mas eu não vejo nada de milícia, não vejo nada. Nós não podemos querer que eles tenham a mesma linguagem que nós temos. Os juízes têm outro tipo de linguagem, os policiais têm aquele tipo, e acho que até no calor daquela emoção acabam falando, entre aspas, algumas bobagens”, afirmou Rogério Cafeteira.

Prisão – A secretaria de Segurança Pública, por meio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, confirmou a detenção de seis militares, que estão presos administrativamente. Estão detidos nos respectivos quarteis: o coronel Jonas Batista Durans, o sargento Juarez de Morais Aquino Júnior, o cabo Roberto Campos, o cabo Marcos Antônio Ramos Barros, o cabo Marco Aurélio Ribeiro e o cabo Jorge Henrique Sousa da Costa.

O recolhimento administrativo se deu em cumprimento ao exposto pela Legislação Militar. De acordo com os preceitos da disciplina militar, é considerada transgressão “Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária; Tomar parte, fardado, em manifestações de natureza político-partidária; Discutir ou provocar discussão, por qualquer veículo de comunicação, sobre assuntos políticos ou militares, exceto se devidamente autorizado”.

Ou seja, em nenhum momento da Nota encaminhada pela secretaria de Segurança Pública é dito que os militares estão detidos por terem criado uma milícia, mas sim por terem transgredido a disciplina militar.