Bem atrás nas pesquisas do 2º turno e vendo o candidato Edivaldo Junior (PTC) aglutinar novos apoios importantes nesta reta final, ask inclusive lhe tirando aliados como: Júlio França, online Ivaldo Rodrigues, thumb Estevão Aragão e Barbara Soeiro, a coordenação de campanha de Castelo tentou criar um evento para demonstrar uma possível adesão em massa de vereadores a campanha tucana, mas o tiro saiu pela culatra.

A assessoria de João Castelo disparou uma matéria para os jornalistas com o seguinte título “Castelo recebe adesão em massa de vereadores em grande festa popular”. Logo no segundo parágrafo, a matéria diz: “Manifestaram apoio a Castelo os vereadores reeleitos Josué Pinheiro (PSDC 9.557 votos), Astro de Ogum (PMN 8.766 votos), Armando Costa (PSDC 7.397 votos), Chaguinha (PRP 6.532 votos), Pereirinha (PSL 6.399 votos), Nato (PRP 5.999 votos), Gutemberg (PSDB 5.483 votos) e José Joaquim (PSDB 4.295 votos); os recém-eleitos Marquinho (PRB 5.019 votos) e Sérgio Frota (PSDB 4.533 votos)”.

Fazendo uma análise fria e transparente, a afirmação é totalmente equivocada e tenta demonstrar que essas adesões podem influenciar na votação no 2º turno. No entanto, a matéria “esquece” de dizer que praticamente todos os vereadores eleitos e reeleitos citados, já estavam com João Castelo no 1º turno. As exceções são Josué Pinheiro e Armando Costa, ambos do PSDC e Pereirinha do PSL, que teoricamente estavam apoiando Washington Oliveira (PT), pois para a maioria dos petistas, os três já estavam de fato no 1º turno com o prefeito de São Luís.

Ou seja, não existiu nenhuma adesão a candidatura de Castelo no 2º turno, pois uns apenas reafirmaram que permanecem na campanha tucana e outros tiveram coragem de fazer publicamente o que já faziam escondido.

Sendo assim, as “adesões em massa” não terão efeito prático nenhum e o efeito dessa onda deverá ser como o de uma marola.