A violência e os crimes no período eleitoral do último fim de semana foi o assunto que repercutiu no parlamento maranhense, shop na Sessão desta segunda-feira (24).
Já no início do mês, os deputados Tatá Milhomem (PSD) e Eduardo Braide (PMN) já haviam utilizado a Tribuna da Assembleia para demonstrar preocupação com o reforço do policiamento em alguns municípios com a proximidade do pleito eleitoral.
Nesta segunda-feira o assunto foi abordado novamente. Vários deputados utilizaram a Tribuna para comentar a violência e os crimes no período eleitoral, em pelo menos três municípios.
Barra do Corda – O deputado Tatá Milhomem foi duro ao criticar a execução do vereador Aldo Andrade em Barra do Corda, no último sábado (22).
“Eu disse, há duas semanas, que o sangue iria correr, que a violência iria ser disseminada e que era preciso uma ação enérgica, uma ação firme do TRE, para que vidas não fossem ceifadas. O vereador da Barra do Corda foi abatido por tiros e não foi em uma briga comum, foi crime de pistolagem pura, foi crime de quem sabe fazer o serviço, pois foram dois tiros no peito e dois na cabeça”, declarou.
O deputado Rigo Teles (PV) também comentou o episódio. Além de pedir a apuração do assassinato, o parlamentar negou que seu irmão, Pedro Teles, tenha qualquer envolvimento com o crime.
“Algumas pessoas insinuam que pode ter sido até meu irmão Pedro, de ser o autor, o mandante e aqui eu digo não há motivo nenhum, motivo nenhum para que meu irmão Pedro pudesse fazer algo nesse sentido. Peço aqui para as autoridades que desvendem o mais rápido possível o autor desse crime”, disse.
Alto Alegre – Já o deputado André Fufuca (PSD), também relatou um episódio que poderia ter se transformado em uma tragédia no município de Alto Alegre do Pindaré.
“O próprio prefeito da cidade (Atemir Botelho), dirigindo um carro, tentou passar por uma manifestação popular, mas os populares ficaram enfurecidos e por muito pouco não ocorreu uma tragédia. Inclusive houve pessoas que estavam nessa manifestação e que prestaram queixa contra o próprio prefeito. No entanto, a polícia é polícia do pai e da mãe de família daquele município e não polícia do prefeito, como tem parecido”, afirmou.
São Luís – Nem mesmo a capital maranhense saiu do foco da violência e dos crimes no período eleitoral. O deputado Othelino Neto (PPS), retratou o ataque de vandalismo que sofreu alguns dos comitês do candidato Edivaldo Holanda Junior (PTC).
“É preciso ressaltar que também em São Luís atos de violência, atos de selvageria estão acontecendo. Neste fim de semana, por exemplo, os balões, os blimps do candidato Edivaldo Holanda Júnior, foram furados a bala, ontem tentaram invadir o comitê do candidato do PTC e quebrar o comitê todo. Só não o fizeram, porque um segurança armado evitou que a invasão acontecesse, vários cartazes, minidoors do candidato Edivaldo Holanda foram pinchados”, disse.
Pior, é que dos pedidos feitos à Justiça Eleitoral para o envio de forças federais para 25 municípios maranhenses, o Tribunal Superior Eleitoral, até o momento, somente autorizou para São Mateus.
A pouco dias entraram na casa do candidato a prefeito de Joselândia “Biné Soares”, durante uma carreata realizada no final de semana aproveitaram sua ausência e arrombaram sua casa e bagunçaram tudo, apenas para intimidar o candidato!
E não é só nestes municípios que os ânimos estão acirrados não. Nesse fim de semana em Pres. Médice um jovem morreu por conta de uma richa política que se desenrolou em um bar da cidade. Também em Sta Luzia do Paruá por muito pouco não houve morte de uma pessoa. O sobrinho de Sec. da Prefeitura puchou um revolver para atirar em um partidário da candidata cunhada do Arnaldo Melo, sendo contido por algumas pessoas que estavam no local. Depois do ocorrido, a polícia foi chamada ( só haviam 2 policiais na cidade para conter mais de 3 mil pessoas que estavam no local) e fez uma revista no partidário do candidato do prefeito encontrando um revolver 38 municiado. Mas o que mais espantou a todos foi que após a revista o revolver foi entregue ao candidato do prefeito que alegou ser dele o revolver, isso mesmo sem apresentar nenhum porte de armas. O TRE tem que tomar uma providencia ou então logo0logo morrerá uma pessoa aqui em sta luzia do paruá.
O DEPUTADO DISSE QUE SE EU IRMÃO NÃO TINHA MOTIVOS PARA COMETER O CRIME, MAS QUER DIZER QUE SE TIVESSE…………….