Rogério Cafeteira e a sua lucidez

Enquanto alguns deputados equivocadamente vão levantando suspeitas sob as investigações feitas pela polícia maranhense, story três deputados demonstraram extrema lucidez e reiteraram apoio para a elucidação da execução de Décio Sá e para a possível prisão de mais membros envolvidos com a quadrilha que pode está delapidando o erário público.

“Eu queria fazer uma observação em relação ao Secretário Aluísio, case apesar de ter vazado as oitivas dos acusados, eu não vi o Secretário Aluisio fazer nenhum juízo de valor, em nenhum momento de acusar o nosso companheiro deputado Raimundo Cutrim”, declarou Rogério Cafeteria, o primeiro a sair em defesa de Aluísio Mendes e da investigação.

Marcelo Tavares, extremamente sensato

“Entendo que é hora de prudência, pois não existem elementos para jogar pedras no deputado Raimundo Cutrim, mas eu entendo também que não existem elementos para que nós joguemos pedras no trabalho do secretário Aluísio. Eu acho que esta Casa deve ter prudência, temos que esperar o desenrolar dos fatos, o encerramento do inquérito”, afirmou de maneira equilibrada o líder da Oposição, Marcelo Tavares.

“O Aluísio Mendes representa uma instituição séria, a Segurança Pública do nosso Maranhão e tem que ser respeitado, é preciso ter calma, prudência, pois precisamos que as investigações terminem para podermos tirar nossas conclusões. No entanto, temos que reconhecer o trabalho até agora feito pelo Aluísio Mendes”, disse Magno Bacelar.

Os três deputados também ressaltaram que não acreditam no envolvimento do colega Raimundo Cutrim com a execução do jornalista Décio Sá.

CUTRIM – O deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), voltou a utilizar a Tribuna da Assembleia nesta quinta-feira (28), mas bem mais calmo, pediu desculpas pelos palavrões proferidos no polêmico discurso.

“Eu humildemente peço desculpas aos colegas e a população do Maranhão pelo palavrão dito umas quatro ou cinco vezes por mim, isso aconteceu pela emoção, peço inclusive a retirada dos anais da casa”, afirmou.

No entanto, o parlamentar reiterou todo o discurso e voltou a ofender o secretário de Segurança, Aluísio Mendes.