No fim da semana passada, a Associação dos Servidores do Ministério Público Federal (ASMPF) questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) o pagamento do 14º e 15º salários, pagos aos parlamentares desde 1995. O pedido será analisado pelo ministro Ayres Britto.
Na Assembleia Legislativa, em meio a crise dos 18 salários dos deputados estaduais divulgados pela reportagem da Folha de São Paulo, o presidente do parlamento maranhense, deputado Arnaldo Melo (PMDB), declarou que a Assembleia irá sempre seguir como parâmetro a Câmara Federal.
Ou seja, caso a votação de extinção do 14º e 15º salários seja concluída, Melo será obrigado a cortar mais esses dois subsídios dos colegas deputados estaduais. Confirmado mais esse corte, os parlamentares maranhenses irão perder cinco salários ou subsídios, num curto período.
A decisão, apesar de moralmente e legalmente respaldada, será terrível para Arnaldo Melo, já que o presidente trabalha o seu projeto de reeleição para mais dois anos à frente da Mesa Diretora da Assembleia, mas seus “eleitores”, os colegas deputados estaduais, não tem gostado das perdas salariais.