Andrea Murad cada vez mais próxima de Roberto Rocha

por Jorge Aragão

andrea-e-rochaPelas fotos e a longa conversa na noite de ontem, a deputada Andrea Murad e o Senador Roberto Rocha tiveram um encontro que não resultou apenas em uma simples presença em confraternização. Depois que o senador relatou o balanço de atividades do ano para lideranças, deputados, vereadores, prefeitos e ex-prefeitos, a deputada Andrea Murad ao lado de Rocha tornou-se o foco das atenções do evento.

O resultado?

A deputada Andrea Murad saiu muito satisfeita do encontro com o senador e adiantou ao blog que “as conversas vão continuar”. Nas redes sociais, a deputada publicou várias fotos da confraternização e agradeceu o profundo carinho expressado pelo grupo do Senador.

“Tive o privilégio de participar do encontro promovido pelo Senador Roberto Rocha, que fez um balanço de suas atividades em 2016 demonstrando o grande trabalho que desempenhou em prol do povo do Maranhão no Senado. Agradeço o convite e o carinho que recebi nesse encontro de lideranças, deputados, o ex-deputado Clodomir Paz, prefeitos e vereadores, que junto do Senador Roberto Rocha reafirmaram a luta pelo Estado como temos lutado com muito afinco na Assembleia Legislativa”, escreveu.

Pelo visto a proximidade dos dois políticos terá desdobramentos, principalmente se pensarmos em 2018.

Roberto Rocha e o “fogo do comunismo”

por Jorge Aragão

O senador maranhense Roberto Rocha (PSB), utilizou as redes sociais, para divulgar um artigo “Maranhão em debate” onde faz alguns questionamentos interessantes sobre a política maranhense.

Roberto Rocha afirma que a questão econômica do Maranhão precisa urgentemente ser inserida na agenda política e diz que o debate precisa ultrapassar a dicotomia entre Sarney e Anti-Sarney.

O senador do PSB, que muito provavelmente deverá disputar o Governo do Maranhão em 2018, também aproveita para, mais uma vez, criticar a gestão do comunista. Chega a questionar ‘qual a mudança ocorrida no Maranhão?’ e encerra dizendo que os maranhenses agora estão no fogo do comunismo. Veja abaixo na íntegra o artigo.

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Bancada avalia decisão do STF como “restituição de direito” ao Senado

por Jorge Aragão

joaoalbertoO Estado – A bancada maranhense no Senado Federal avaliou como ‘restituição de direito’, a decisão do Pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter o senador Renan Calheiros (PMDB) na presidência do Legislativo.

Calheiros havia sido alvo de uma decisão monocrática, do ministro Marco Aurélio Mello, que determinou o seu afastamento do cargo. A Mesa Diretora, contudo, não havia acatado a decisão, o que agravou a crise entre os Poderes Legislativo e Judiciário, em Brasília.

Para o senador João Alberto, a decisão da Suprema Corte corrige a decisão liminar de Marco Aurélio, classificada por ele de ilegal.

“O direito foi restituído. O Congresso Nacional havia sido açodado pelo Poder Judiciário com aquela decisão ilegal. O afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros, foi uma das muitas aberrações da Justiça. Nós não poderíamos nos agachar diante daquela situação. O Congresso Nacional precisa ser respeito como um Poder e não ser açodado como foi”, disse.

João Alberto afirmou que logo após a confirmação da decisão da Suprema Corte, ele ligou para o senador Renan Calheiros. “Liguei e parabenizei o Congresso pela vitória obtida. A vitória foi do Congresso Nacional, que havia sido desrespeitado com aquela decisão monocrática”, completou.

itamaratyO senador em exercício Pinto Itamaraty (PSDB), também avaliou como positiva para o Congresso e para a democracia, a decisão de quarta-feira do Supremo.

“O presidente do Senado Renan Calheiros já havia definido uma pauta de matérias importantes para o Brasil, de tal forma que, tirar ele do posto neste momento, não seria bom. Entretanto, foi muito interessante quando o Supremo disse que ele não pode assumir a Presidência da República na linha sucessória. Acho que se o afastamento era por ele estar respondendo a uma ação penal e não poder assumir a Presidência da República, nada mais justo do que manter ele fora da linha sucessória, mas o deixando no comando dos trabalhos da Casa, uma vez que as sessões ocorrerão somente até o dia 15 e no retorno, em fevereiro, ele encerrará o seu mandato”, disse.

robertoCorreção – O senador Roberto Rocha (PSB), licenciado do mandato, também avaliou como uma correção, a decisão do STF de manter Calheiros no comando do Legislativo.

Ele disse que apesar da crise provocada, a decisão manteve a independência entre os Poderes.

“Estamos vivendo um momento muito difícil na nossa vida democrática. Uma espécie de eutanásia institucional. Executivo, Legislativo e Judiciário num processo de autofagia. Completa desobediência à nossa Constituição. O artigo 2 da Constituição Federal diz claramente que os poderes são independentes e harmônicos entre si”, disse.

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O Estado também tentou entrar em contato com o senador Edison Lobão (PMDB), um dos mais experientes do Poder Legislativo, mas não conseguiu. Lobão pertence ao PMDB, mesmo partido político do presidente da Casa, senador Renan Calheiros.

 

Para Roberto Rocha, intromissão começou com prisão de Delcídio

O senador Roberto Rocha (PSB) afirmou que a crise institucional entre os Poderes começou com a prisão – classificada por ele de ilegal -, do senador Delcídio do Amaral, determinada em 2015 pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, no bojo da Operação Lava Jato.

Rocha lembrou que naquela ocasião, defendeu em Plenário o relaxamento – por parte da Mesa Diretora do Senado -, da prisão de Delcídio, o que não ocorreu.

Ele afirmou que dispositivo constitucional diz, no seu art 53 § 2º: Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. “Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão”, disse.

“No artigo 5º da Constituição, diz: ‘XLIII – A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático’. Onde está Organização criminosa, da qual foi acusado Delcídio Amaral?”, questionou.

Ele afirmou que a decisão contra Delcídio feriu a independência do Congresso Nacional.

“O Senado não deveria ter se agachado ao Poder Judiciário por uma circunstância ou conveniência política. O que estava em discussão naquele momento não era o senador, mas o Senado. Não era o parlamentar, mas o Parlamento”, finalizou.

Roberto Rocha teme “força bruta” após crise institucional entre Poderes

por Jorge Aragão

roberto-rocha-crise-brasiliaO senador Roberto Rocha (PSB) comentou hoje, por meio de seu perfil, no twitter, o agravamento da crise entre os Poderes Legislativo e Judiciário, em Brasília, após a Mesa Diretora do Senado da República ter decidido não acatar a decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), e manter na presidência da Casa o senador Renan Calheiros (PMDB).

Para Rocha, “a corda está completamente esticada”.

“No Supremo, a situação também é muito tensa. O ministro Gilmar Mendes fez críticas duríssimas a Marco Aurélio, chegando a chamá-lo de maluco”, disse.

O senador maranhense afirmou que a tendência é de que o Pleno do STF mantenha a polêmica decisão liminar e afaste Calheiros do comando do Legislativo.

Nesse caso, segundo explicou o senador, “existe a possibilidade de uma nova escalada de confronto, pois o plenário do Senado, constitucionalmente, pode manter Renan”, disse e completou: “Isso agravará muito mais a crise entre os Poderes”.

“Não custa nada lembra, que nesses casos, quando ocorrem crises institucionais entre Poderes, costuma aparecer uma outra força com poder. Só que uma força bruta”, finalizou.

Braide cada vez mais próximo de Roberto Rocha e longe de Dino

por Jorge Aragão

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O deputado estadual Eduardo Braide (PMN), que foi a grande surpresa nas eleições de 2016 para a Prefeitura de São Luís, segue demonstrando que está cada vez mais distante do governador Flávio Dino (PCdoB) e mais próximo do senador maranhense Roberto Rocha (PSB).

Braide iniciou a semana fazendo uma visita de cortesia a Roberto Rocha (veja) e a visita se deu no momento em que o senador aumenta o tom das críticas ao ex-aliado Flávio Dino, conforme o Blog já demonstrou (reveja aqui e aqui).

A atitude de Braide é mais uma demonstração que o político quer mesmo viabilizar uma terceira via para a disputa em 2018. Braide deve somar ao projeto que já tem Roberto Rocha, o prefeito eleito de Santa Rita, Hilton Gonçalo e o deputado estadual Wellington do Curso (PP), outros dois nomes que conseguiram se destacar nas últimas eleições.

Braide já até integrou a base do Governo Flávio Dino na Assembleia, mas após o embate contra Edivaldo Júnior (PDT), apoiado pelo governador, o deputado estadual percebeu que não tinha, e não terá jamais, espaço no grupo do comunista.

Além da visita, Eduardo Braide, como um dos melhores parlamentares da Assembleia e um dos que mais conhecem o Regimento Interno da Casa, tem dificultado alguns atropelos que o Governo Flávio Dino realiza, quase que diariamente, na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Já Roberto Rocha sai fortalecido com a visita e fica nítido que a cada mês que diminui a distância para a eleição de 2018, as críticas de Rocha ao governo estadual se intensificam. E Flávio Dino e seus asseclas começam a acusar o golpe e demonstrar preocupação com o cenário nada favorável para 2018.

Roberto Rocha tem rebatido a altura as críticas e já sobrou até para o fiel escudeiro de Flávio Dino, o secretário de Comunicação, Márcio Jerry (veja aqui).

E olha que 2017 ainda nem chegou…

Guerra aberta

por Jorge Aragão

dinoerobertorochaO governador Flávio Dino (PCdoB) e o senador Roberto Rocha (PSB) nunca se toleraram; e disputaram juntos as eleições de 2014 por “uma aliança pontual”, como já definiu o próprio senador. Com a aproximação das eleições de 2018, o clima entre os dois começa a ficar cada vez mais tenso. As críticas do socialista ao governo do comunista têm sido cada vez mais freqüentes e mais ácidas. E as respostas de Dino também começaram na mesma medida, classificando de traidor o ex-companheiro de chapa.

A antipatia entre Roberto e Dino começou ainda em 2009, após a derrota do comunista em São Luís para o então candidato do PSDB, João Castelo. Na época, Rocha era uma das lideranças tucanas. Logo após a eleição, Dino insinuou-se para a disputa estadual e ouviu de Rocha a afirmação de que “política tem fila”, numa frase que entrou para o anedotário político maranhense.

Flávio Dino “furou a fila”, concorreu ao Governo em 2010 e ficou em segundo lugar, quase levando a disputa para um segundo turno contra a candidata do PMDB, Roseana Sarney, que venceu a eleição em 1º turno. Em 2012, os dois já estavam juntos novamente, desta vez com Dino liderando uma espécie de consórcio de candidatos, que acabou tendo a chapa formada por Edivaldo Júnior (PDT) e o próprio Rocha como vice.

Mesmo na vice, o socialista continuou independente, e conseguiu, desta forma, que Flávio Dino o incluísse como candidato a senador em sua chapa, mesmo sabendo que teria um adversário em potencial em 2018.

Dito e feito. A cada mês que diminui a distância para a eleição de 2018, as críticas de Rocha ao governo estadual se intensificam. E Dino, até então calado, começa a acusar o golpe das provocações.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Balneabilidade: a resposta de Flávio Dino

por Jorge Aragão

flavio-dino-balneabilidadeO governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mandou um recado, por meio de seu perfil no twitter, ao senador Roberto Rocha (PSB), que no fim de semana havia classificado de criminoso o anúncio do governo a respeito da liberação das praias da capital (reveja aqui).

Dino não citou o nome do socialista, é verdade, mas não deixou dúvidas quanto ao alvo de sua publicação.

“Dedico essa recente imagem do nosso mar aos que achavam que ele tinha dono e aos seus aliados (antigos e “novos”)”, disse, em tom de ironia.

A imagem mostra praticantes de kitesurf na praia de São Marcos, num recente evento de grande porte realizado em São Luís.

A “batalha” virtual entre Flávio Dino e Roberto Rocha só tem aumentado nos últimos meses.

Esse foi apenas mais um capítulo…

“Não representa o estado”, diz Roberto Rocha sobre postura de Flávio Dino

por Jorge Aragão

roberto-rocha-twitterO senador Roberto Rocha (PSB) fez outra dura crítica à postura adotada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) em relação ao presidente da República, Michel Temer (PMDB).

Por meio de seu perfil, no twitter, Rocha comentou uma publicação de Temer, com entrevistas a governadores que participaram de uma reunião no Planalto e que tinha por objetivo a articulação de uma proposta de ajuste fiscal nos estados.

michel-temer-publicacaoNo vídeo de Tenerm até o governador do Piauí, Wellington Dias, do PT, aparece na reunião com o peemedebista, menos Flávio Dino.

 

“Onde está o governador do Maranhão? Agindo assim, ele não representa o estado, e sim o seu partido. Lamentável!”, escreveu em comentário no vídeo”.

Logo em seguida, ele completou: “Ao tentar agredir o presidente da República, o Gov do Ma não representa o estado, e sim um partido político. O governador precisa reagir”.

Flávio Dino ainda não se posicionou a respeito…