Sermão aos Peixes: Ricardo Murad não foi denunciado pelo MPF

por Jorge Aragão

ricardomuradQuando da deflagração da Operação Sermão aos Peixes, sickness alguns asseclas do Governo Flávio Dino chegaram, até de maneira irresponsável, a dizer que o ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad teria sido preso, quando na realidade, conforme o Blog demonstrou (reveja), ele foi conduzido coercitivamente, de maneira desnecessária, para prestar depoimento.

Entretanto, um ano depois da operação, Ricardo Murad não foi relacionado pelo Ministério Público Federal (MPF) na denúncia formulada com relação a Operação Sermão aos Peixes.

O procurador da República Régis Richael Primo da Silva, respondendo pelo 8º Ofício de Combate ao Crime e à Improbidade, do MPF, ofereceu denúncia contra 18 investigados por desvios na Saúde do Maranhão.

No despacho à Justiça Federal, o MPF aponta que 17 dos 18 investigados cometeram crime de peculato e por isso pede suas condenações – o 18º listado no processo, Clidenor Plácido, identificado como “administrador de fato da empresa Minerva”, foi denunciado por falsificação de documentos públicos.

Em relação aos indicados que deixaram de ser denunciados, como o caso de Ricardo Murad, o procurador da República explica que faltaram “elementos suficientes para acusa-los”, mas deixa em aberto a possibilidade de aditar a denúncia após o recebimento de material ainda sob análise da Polícia Federal.

Por essa os asseclas do Governo Flávio Dino não esperavam.

Constituinte já, impeachment ou ingovernabilidade?

por Jorge Aragão

constituintejáPor Ricardo Murad

Dilma e Lula precisam parar e pensar realisticamente a respeito da situação do governo. A questão não é se vai ou não ter impeachment, clinic como afirmam os oposicionistas, ou golpe, como querem dizer os governistas. A realidade é a realidade e o fato que não se pode desconhecer é a perda total, com Lula ou sem Lula, do atual governo continuar. Falta-lhe o essencial: crédito.

Se aqueles que pretendem tirar a presidente não conseguirem os 342 votos necessários, obtiverem, vamos dizer, 300, como a presidente vai governar com minoria no Congresso, com uma base minoritária formada por pequenos partidos e parlamentares, que ficaram com o governo em troca de cargos e favores? A crise econômica e política vai se agravar e o país entrará numa espécie de anarquia de consequências trágicas. Um país onde a grande maioria exige o fim do governo e um “governo” sem a menor capacidade de governar.

Se Temer é a solução ou não, se deveria ter vazado o pronunciamento ou não, dando já como certa a decisão da Câmara pelo impeachment, também não faz muita diferença porque o que está posto é a falência do atual modelo. Com Dilma ou com Temer o modelo faliu. Tanto um quanto outro não conseguirão governar sem apontar uma solução radical que demonstre à população um novo horizonte e para isso não há outra forma que não a convocação imediata de uma constituinte para proceder às reformas que o país necessita.

Dilma ou Temer no governo, nos moldes atuais, ambos com a credibilidade ferida de morte, governando o país na maior crise de sua história, com as instituições fragilizadas e corrompidas, com um Congresso fisiologista e sem qualquer credibilidade, nenhuma diferença fará: a crise só vai se agravar. Por isso, para apontar um novo tempo para o país, somente uma providência drástica e imediata, sob a inciativa de qualquer dos dois, como a eleição de uma constituinte exclusiva já eleita em outubro, com prazo certo até as eleições de 2018, poderá unir a nação e dar ao governo o caráter de salvação nacional pelo tempo que ainda lhe resta.

Ricardo Murad é ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-secretário de Saúde do Maranhão

Reconquistar a esperança

por Jorge Aragão

dilmaPor Ricardo Murad

Falemos claro: o atual ciclo político chegou ao fim! Por incompetência, shop por falta de credibilidade, por possuir uma visão meramente mercantilista da política, o governo Dilma cavou sua própria sepultura.

Com mais de 70 por cento da população pedindo sua saída, com um País em ruptura, independentemente do resultado da votação que ditará, ou não, o seu impeachment à presidente Dilma, só resta um caminho digno: a renúncia.

Só assim, o Brasil terá condições para ultrapassar a crise política, econômica e moral em que se encontra mergulhado e que compromete seu futuro. Só assim estarão criadas as condições para fazer a reforma política e constitucional que se impõe e que permita recolocar o nosso País nos trilhos da estabilidade política, do desenvolvimento e progresso.

Renunciando, Dilma teria a grandeza própria dos políticos que sabem colocar o interesse nacional por diante dos meros interesses políticos e pessoais e ficaria certamente na nossa história como alguém que, com essa atitude digna, daria o primeiro passo do imprescindível processo de reconciliação nacional. Um processo que não bastará apenas com a eleição de um novo presidente, mas sim com a eleição de uma Constituinte que crie as bases da indispensável reforma do nosso sistema político.

Se essa reforma profunda não ocorrer, se não colocarmos um ponto final na instabilidade em que o Brasil vive há quase dois anos, o País caminhará para um poço sem fundo, onde um iminente confronto se afigurará como inevitável.

É isso que temos a todo o custo evitar, é isso que temos de impedir custe o que custar. O ódio tem de dar lugar à reconciliação nacional, o consenso tem que derrotar os extremismos e a paz tem que tomar conta de uma Nação que começa a se enfrentar nas ruas.

Só assim o Brasil se reencontrará, só assim nós, brasileiros, poderemos juntos reconquistar a esperança que nos roubaram.

Ricardo Murad é ex-secretário de Saúde do Maranhão e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão

Assim segue funcionando a Saúde no Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

saudeNesta quinta-feira (31), buy o ex-secretário de Saúde do Maranhão, buy cialis Ricardo Murad, trouxe a público mais uma prova da queda da qualidade da Saúde Pública na gestão Flávio Dino.

Se já não bastassem os sucateamentos de boa parte dos hospitais e Upas de responsabilidade do Estado, o desabafo de uma internauta que afirmou a falta de almoço e jantar para os servidores e acompanhantes de pacientes no Hospital Macrorregional de Coroatá. Veja ao lado e clique na figura para ampliar.

Ricardo Murad lamentou o ocorrido e disse que Flávio Dino tem prestado um desfavor aos maranhenses na área da Saúde.

“Já está chegando às raias da insanidade o que Flávio Dino está promovendo na área de saúde em desfavor dos maranhenses. Construí no governo Roseana, com a participação de milhares e milhares de profissionais maranhenses e brasileiros que vieram participar do Programa Saúde é Vida, uma rede de assistência de alto padrão, comparada aos melhores serviços do país. Vejam no que está se transformando os nossos hospitais e UPAS que tanto ajudavam nossa gente”, escreveu Murad.

E assim segue a Saúde no Governo Flávio Dino.

“Flávio Dino é o Sancho Pança da presidente Dilma”, afirma Murad

por Jorge Aragão

O ex-secretário de Saúde do Maranhão, sickness Ricardo Murad, stuff criticou duramente, nas redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino, por ter dito que irá na Justiça para ter autorização de recuperar a BR-135 (reveja).

Murad chega a afirmar que Flávio Dino se transformou no “Sancho Pança” da presidente Dilma Rousseff e com tanto “puxa-saquismo” o governador jamais precisaria entrar na Justiça para fazer o trabalho que seria do Governo Federal.

“Sem ter mais o que fazer, se transforma no “Sancho Pança” da presidente Dilma que está acabando com o Brasil. Com tanto puxa-saquismo, pra quê entrar na Justiça? Pensa que engana quem?”, questiona Murad. Veja abaixo a crítica na íntegra do ex-secretário de Saúde do Maranhão.

 

RicardoMurad

O posicionamento correto de Flávio Dino

por Jorge Aragão

Muitas pessoas têm criticado duramente o governador Flávio Dino pelas suas opiniões a respeito dos últimos acontecimentos na política brasileira. O episódio mais recente foi o “vazamento” do grampo ilegal de Lula e Dilma.

Entretanto, order dessa vez, pilule o Blog está com Flávio Dino na questão da legalidade do ato praticado. Dino que já havia criticado o grampo ilegal anteriormente (reveja), voltou a criticar, acertadamente, a postura do juiz Sérgio Moro. Veja abaixo.

flaviodino

As colocações de Flávio Dino são irretocáveis no ponto de vista jurídico. O que muitas pessoas precisam entender é que os fins não devem justificar os meios. Além disso, existe uma diferença enorme entre legalidade e moralidade, afinal nem tudo que é legal é moral e vice-versa.

O que se pode questionar do governador é com relação a sua coerência. Será que essa seria a mesma opinião de Flávio Dino caso o investigado fosse um adversário político???

Vale lembrar que o mesmo Flávio Dino que comemorou a condução coercitiva do ex-secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad, foi o mesmo que condenou e criticou a condução coercitiva do ex-presidente Lula.

Sendo assim, tenho dúvidas quanto ao posicionamento de Flávio Dino se o investigado em questão não fosse um aliado, mas que juridicamente os argumentos do governador estão corretos, isso estão.