Roberto Rocha segue trabalhando em duas frentes

por Jorge Aragão

O senador Roberto Rocha (PSB) segue trabalhando em duas frentes visando as eleições de 2018, quando deseja disputar o Governo do Maranhão. Rocha vai conseguindo abrir a porta para um eventual retorno ao PSDB, mas também não desistiu de permanecer e ser candidato pelo seu partido.

Durante a semana, mais curta pelo feriado, Roberto Rocha conseguiu avançar bem nas duas frentes.

No PSB, depois de perder o comando da legenda em São Luís para o deputado estadual Bira do Pindaré, Roberto Rocha agora conseguiu assumir o comando do partido no Senado Federal.

Rocha assume o posto do senador Fernando Bezerra Coelho, que trocou o PSB pelo PMDB para disputar o Governo de Pernambuco. Com essa modificação, Roberto Rocha passou a ser o novo Líder do PSB no Senado.

Além disso, a saída de Fernando Bezerra pode interferir na eleição interna do PSB, já que a ala do partido em Pernambuco acaba perdendo força e quem ganha mais força é a ala do partido em São Paulo, cujo candidato é Márcio França, vice-governador de São Paulo e bem mais próximo de Roberto Rocha.

Apesar de ver novamente a possibilidade de ser candidato ao Governo do Maranhão pelo PSB, Roberto Rocha também segue escancarando as portas do PSDB para um eventual retorno.

Durante a semana, Roberto Rocha teve um importante almoço com Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e o nome mais forte para disputar a presidência da República pelo PSDB. O senador maranhense não só fez questão de postar o encontro, como também já antecipou seu voto para as eleições de 2018 para presidente do Brasil.

E assim Roberto Rocha segue trabalhando em duas frentes, mas com uma única certeza, quer mesmo disputar o Governo do Maranhão.

A cutucada de Wellington do Curso no governador Flávio Dino

por Jorge Aragão

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) utilizou a Tribuna para destacar que esteve representando o Maranhão no encontro da UNALE (União das Assembleias Legislativas), que foi realizado em São Paulo.

O parlamentar destacou a simplicidade e o respeito que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin tratou os deputados estaduais de todo o Brasil. Wellington assegurou que inclusive conversou com o governador paulista sobre projetos que deram certos em São Paulo e que podem ser utilizados no Maranhão, a exemplo de projetos voltados para a moradia, gestão da água, saneamento básico, desenvolvimento social e combate às drogas.

Ao destacar a postura de Alckmin, Wellington aproveitou para “cutucar” a postura totalmente do governador maranhense Flávio Dino, que vai na contramão do comportamento do governador paulista.

“Quero destacar a forma respeitosa e atenciosa que fomos recebidos pelo governado Geraldo Alckmin. Eu passeei dois anos na base do governador Flávio Dino, não sou mais da base, mas nunca fui recebido pelo governador do meu estado do Maranhão. Fui recebido duas vezes pelo governador do estado do Piauí, fui muito bem recebido pelo governador de São Paulo, mas nunca fui recebido pelo governador do Maranhão. Apesar disso, continuaremos fazendo política independente da forma que o Governo do Maranhão faz política. O governador de todos vocês, ou como se intitula, de todos nós”, cutucou.

Plano de Segurança – O deputado Wellington do Curso ainda apresentou uma proposta em que solicita ao Governo do Estado a elaboração de um plano estratégico de segurança no período de carnaval em todo o Maranhão. O objetivo é evitar a prática de crimes e garantir ações preventivas em todo o Estado.

A solicitação do deputado deve ser encaminhada ao governador Flávio Dino e ao secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.

“Diante do período carnavalesco, surge a preocupação no maranhense quanto ao aumento da violência e criminalidade. Por isso, propomos aqui a elaboração de um Plano Estratégico de Segurança, a fim de reforçar as medidas de segurança em nosso estado que garantam um feriado marcado pela alegria e não pela violência”, afirmou.

Resta saber se o governador levará em conta tal proposta, afinal se quando era da base do governo já não era bem tratado, imagina depois de deixar a base governista na Assembleia.