Filho de Nenzim é suspeito de matar o próprio pai. Ele está foragido, diz SSP

por Jorge Aragão

O ex-candidato a prefeito de Barra do Corda Júnior do Nenzim (PV) teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quinta-feira (7).

Ele é o principal suspeito de matar o próprio pai, o ex-prefeito Nezim que foi morto ontem (6) com um tiro no pescoço.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, o suspeito desapareceu da cidade logo após uma missa realizada antes do enterro do ex-prefeito e sequer acompanhou o sepultamento.

Portela adiantou que Júnior do Nenzim entrou em contradição por diversas vezes no depoimento prestado à Polícia.

Ainda segundo o secretário, o tiro que matou Nezim foi disparado a queima roupa por uma pessoa que estava bem perto da vítima.

As saídas da cidade de Barra do Corda estão cercadas para evitar qualquer tentativa de fuga.

Caso Karina Brito segue sem solução sete meses após tragédia

por Jorge Aragão

A morte da jovem Karina Brito, de 24 anos de idade, que ocorreu durante uma operação policial na cidade de Balsas, segue sem solução sete meses depois da tragédia.

Até o momento, como mostrou hoje O Estado em reportagem, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não apontou os responsáveis pela morte e pelo ferimento de sua irmã Kamila Brito.

Abalada, a família ainda busca por justiça e aponta agentes da polícia como responsáveis pela morte da jovem. Kamila Brito, por exemplo, que estava com a irmã na ocasião da tragédia, fala que o sentimento da família é de indignação.

Ela também confirma que o Governo será acionado na Justiça , assim que as investigações estiverem concluídas. “Não vamos realmente nos conformar com mais esta tragédia. Estamos só aguardando o fim das investigações e conclusão da polícia para acionar judicialmente o Governo”, afirmou.

A SSP, por outro lado, segue com a afirmação de que as investigações estão em curso e “próximas de serem concluídas”.

A morte de Karina Brito ocorreu em dezembro do ano passado…

Polícia desmonta esquema que usava postos de combustíveis no Maranhão

por Jorge Aragão

A Polícia Civil do Maranhão cumpriu 18 dos 22 mandados expedidos pela Justiça no bojo da Operação Jenga, na manhã de hoje.

Um dos presos, se acordo com a própria polícia é Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan. Outros são empresários e/ou “laranjas”.

A Operação Jenga da Polícia Civil tem como alvo uma quadrilha que lavava dinheiro em postos de combustível da Região Metropolitana de São Luís, comandada, segundo as investigações, por Pacovan.

As investigações apontaram possível movimentação de R$ 100 milhões de responsabilidade de Pacovan. Os recursos seriam oriundos de corrupção em Prefeituras.

Em um dos imóveis de Pacovan, na BR- 135, foram apreendidos 60 caminhões. Segundo a polícia, os veículos eram entregues como garantia por quem tomava empréstimos com ele.

A lavagem de dinheiro nos postos funcionava da seguinte forma: as empresas informavam à Receita Estadual uma venda maior do que a que realmente havia sido feita. Com isso, Pacovan conseguia “esquentar” recursos supostamente retirados de forma ilegal de prefeituras.

Violência: Ilha de São Luís tem 25 homicídios em apenas duas semanas

por Jorge Aragão

Dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) atestam o crescimento assustador da violência no estado. Em menos de duas semanas, 25 mortes violentas foram registradas na Região Metropolitana de São Luís.

De acordo com a SSP a maior parte dos assassinatos foi praticada com uso de arma de fogo. Dezessete pessoas foram mortas a tiros. Os últimos casos, como mostrou reportagem da edição de hoje de O Estado, ocorreram na noite de terça-feira, 11, e as vítimas foram Josivaldo Azevedo Abreu Júnior e Wedson Abreu Silva, ambos de 21 anos, que foram baleados por homens não identificados na Vila Progresso, área do Vinhais.

Nas duas primeiras semanas do mês de abril o dia mais violento foi 6, quinta-feira última, com registro de cinco homicídios. A polícia ainda investiga os crimes.

A Região Metropolitana de São Luís é formada pelos municípios São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa.

 

STJ mantém prisão de Júnior Bolinha

por Jorge Aragão

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de liberdade a empresário denunciado por suposta participação no assassinato do jornalista maranhense Décio Sá, em 2012. De forma unânime, o colegiado afastou a tese de excesso de prazo na prisão preventiva em virtude da complexidade da ação penal, que ainda aguarda julgamento em primeira instância.

O crime ocorreu em São Luís. Segundo denúncia do Ministério Público, o jornalista publicou em blog notícia sobre o envolvimento de uma terceira pessoa em homicídio no estado do Piauí. Após a notícia, de acordo com o MP, o terceiro utilizou a intermediação do empresário (também alvo de críticas do jornalista) para contratar um pistoleiro que matou o profissional de imprensa.

Ao STJ, a defesa do empresário apresentou o pedido de habeas corpus alegando excesso de prazo da prisão provisória, que já dura cerca de quatro anos. Segundo a defesa, ainda não há previsão de julgamento, apesar de a fase de instrução do processo ter sido finalizada em 2013.

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Justiça libera 548 presos do Maranhão para passar a Páscoa em casa

por Jorge Aragão

Quinhentos e quarenta e oito presos de Justiça conseguiram o direito à saída temporária de Páscoa em São Luís.

O benefício consta em portaria editada pela 1ª Vara de Execuções Penais da capital. Pelo documento, os apenados que têm direito a saída temporária serão liberados na quarta-feira, às 10h,  e devem retornar ao estabelecimento penal no qual cumpre pena até as 18h do dia 18.

Os presos, contudo, não poderão se ausentar do Maranhão, frequentar festas, bares e similares.

Eles também estão proibidos  de portar arma ou ingerir bebidas alcoólicas.

Caso os apenados não retornem aos estabelecimentos onde cumprem penas, os dirigentes das respectivas unidade deverão comunicar os casos a 1ª Vara de Execuções Penais até as 12h do dia 19.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública já foi notificada da portaria.

 

Crise que só aumenta na Segurança Pública

por Jorge Aragão

Sinpol se manifestou contra o Governo na semana passada

Ao que tudo indica, o governador Flávio Dino (PCdoB) deve enfrentar dias nada agradáveis à frente do Poder Executivo Estadual.

Apesar do forte poderio midiático, Dino já não conta com a simpatia de delegados e policiais civis, que em menos de uma semana lançaram notas de repúdio, respectivamente, à condução da Segurança Pública do Maranhão.

Na semana passada, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) lançou manifesto e classificou a gestão comunista de “Governo da propaganda, da mídia e da ilusão”.

Ontem a manifestação foi da Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol), que repudiou a falta de diálogo do Governo com a categoria e a alteração de lei estadual que, segundo os delegados, trata-se de uma medida “antidemocrática”.

Diálogo, aliás, foi uma palavra muito explorada pelo governador Flávio Dino durante a campanha eleitoral de 2014. Tanto que, ainda na pré-campanha, ele lançou o “Diálogos pelo Maranhão”.

Era só o que pregava.

A bem da verdade é que os “diálogos” parecem ter ficado apenas no conceito da gestão comunista. Na prática, sobretudo para as categorias que fazem a segurança pública do Maranhão, o que prevalece é a “propaganda, a mídia e a ilusão”.

E por tudo isso, dias turbulentos estão por vir…

Do blog de Ronaldo Rocha

Polícia acredita em motivação política no assassinato de vereador

por Jorge Aragão

cesar-da-farmaciaA Polícia Civil do Maranhão já cogita crime de pistolagem, sob motivação política, no assassinato do vereador eleito César a Farmácia (PR), no município de Godofredo Viana.

O parlamentar foi executado a tiros ontem, dentro da farmácia de sua propriedade, horas depois de ele ter sido diplomado vereador pela Justiça Eleitoral.

A polícia já tem suspeitos, assegura que o crime pode ter sido encomendado por motivação política e busca a agora prender o autor dos disparos.

Alarmante: 642 homicídios em 11 meses na Ilha de São Luís

por Jorge Aragão

revolver_violencia_thumb2É alarmante o número de assassinados registrados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) na Região Metropolitana de São Luís, remedy que compreende os municípios de SãoLuís, health São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Reportagem especial de fim de semana de O Estado revela que 642 homicídios dolosos foram registrados de janeiro a novembro deste ano na Ilha. A maior parte do crimes ocorreu na capital, com 462 casos. O bairro mais violento, segundo relatório da SSP, é a Cidade Olímpica, com 19 assassinatos em 11 meses.

A área do Coroadinho também é uma das mais violentas da capiral, com 16 casos registrados e os bairros Anil e Vila Embratel aparecem logo em seguida, com 14 assassinados, cada.

A reportagem mostra também que os meses de fevereiro e julho foram os que mais registraram casos de homicídios dolosos na capital: 53 mortes em cada. Em março, agosto e outubro, ocorreram 46, cada; janeiro, 42; novembro, 39; setembro, 35; junho, 33; e abril foi o mês com o menor número de ocorrência desse tipo de crime, com 32 assassinatos. Nos demais municípios da Ilha a violência também é alarmante.

O delegado da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), Marcos Affonso Júnior, afirmou que a maioria desses assassinatos têm ligação com o tráfico de entorpecentes e rixa entre facções criminosas. “As facções criminosas, na maioria das vezes, brigam entre si com o objetivo de conquistarem novos espaços para vender droga”, declarou o delegado.

Um quadro preocupante na Região Metropolitana de São Luís.

Justiça recebe denúncia contra Lucas Porto

por Jorge Aragão

lucasA Justiça Estadual recebeu hoje denúncia formulada pelo Ministério Público contara o empresário Lucas Porto. Ele é acusado de ter estuprado e assassinado a cunhada, thumb publicitária Mariana Costa.

A denúncia foi recebida pelo juiz Clésio Coêlho Cunha, da 4ª Vara do Tribunal de Júri, de São Luís, aponta os crimes de feminicídio e estupro.

Porto já havia virado réu por estupro e homicídio, com as qualificadoras de asfixia, impossibilidade de defesa da vítima, tentativa de ocultação do crime e feminicídio pela polícia.

“Encontram presentes os indícios de autoria e prova da materialidade do crime”, destaca o magistrado no despacho.

Para Clésio Cunha, as provas periciais apontam para o envolvimento do denunciado.

“Digo assim, porque a perícia técnica de fls. 166/178 respondeu positivamente às perguntas da Polícia Civil, autoridade policial investigante acerca da presença do acusado no prédio e no apartamento da vítima no momento da prática do crime, bem como as inúmeras laudas periciais produzidas no Inquérito da Polícia Civil dão conta de que houve morte da vítima decorrente da ação perpetrada em sua residência, e que indícios e provas captados na fase policial indicam o acusado como provável autor”, completou.