As contradições de Flávio Dino

por Jorge Aragão

flaviodinonovaDurante a campanha eleitoral, diagnosis o governador do Maranhão, and Flávio Dino (PCdoB), prometeu realizar gestão moderna, com respeito à coisa pública, descentralizada e com foco na melhoria da qualidade de vida à população. Em outubro de 2014, a promessa era de um olhar mais cuidadoso aos mais pobres.

Depois de eleito, no entanto, Dino extinguiu um dos programas sociais de maior alcance no Maranhão, o “Viva Luz”, que atendia mais de 140 mil famílias.

Antes da eleição, Flávio Dino também prometeu fazer um governo de diálogo, diálogo e mais diálogo.

Depois de eleito, tem resistido em receber demandas. Montou barreiras policiais na Avenida Beira-Mar e na frente do Palácio dos Leões para impedir que manifestantes sequer se aproximassem da sede do Poder Executivo, o que já lhe rendeu inúmeras críticas.

Durante a campanha, Flávio Dino, prometeu a valorização do servidor público.

Depois de eleito, fez com que o Estado patrocinasse ação rescisória que resultaria no corte de 21,7% dos vencimentos de todos os servidores do Poder Judiciário do estado. Resultado: uma crise sem precedentes entre o Poder Executivo e o servidor público.

Durante a campanha Dino também acenava para a manutenção e ampliação de ações de inegável eficácia e excelência no Maranhão, como o Programa Saúde é Vida, o mais audacioso e complexo programa de estruturação de saúde no país.

Depois de eleito, o comunista deixou sucatear a saúde pública, e com corte em repasses para municípios, assistiu inerte o fechamento do Hospital de Bernardo do Mearim.

Antes da eleição, o governador – então candidato -, assegurava a redução até imediatista da violência no estado.

Depois de eleito o que restou foi a manipulação de dados, todos desmentidos, sobre a suposta “redução” no índice de violência, que ao contrário, apenas cresce.

Como se pode ver, durante a campanha foram inúmeras as promessas. Até aqui, o que se pode enxergar, contudo, é um governo perdido e sem respostas à sociedade…

Corte dos 21,7%: incoerência sem fim de Flávio Dino

por Jorge Aragão
Edilázio apontou incoerência de Flávio Dino

Edilázio apontou incoerência de Flávio Dino

O deputado Edilázio Júnior (PV) apontou ontem um detalhe interessante na relação entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e os servidores públicos.

Dino sofre agora forte rejeição dos servidores do Poder Judiciário do estado, sovaldi por ter levado a diante uma ação rescisória que resultou no corte de 21,7% dos salários de toda a categoria.

Mas essa relação já foi diferente, muito diferente.

Antes de ingressar na magistratura como juiz federal, Flávio Dino construiu uma trajetória na advocacia, como um profissional que defendia os interesses dos trabalhadores.

Segundo Edilázio, Dino chegava a atuar como militante e representava sindicatos de entidades de classe nos tribunais estadual e federal.

Resultado disso foi o reconhecimento de muitos trabalhadores e trabalhadoras, antes defendidos por ele, que o elegeram governador do estado.

Mas o que fez Dino logo ao chegar no comando do Poder Executivo?

Patrocinou ação julgada procedente pelo Tribunal de Justiça, classificada hoje pelos servidores como o maior golpe de um Governo do Estado contra o serviço público no Maranhão.

A incoerência, segundo o parlamentar, está no ontem e no hoje de Flávio Dino.

Se antes ele dependia – de certa forma -, do funcionalismo público para se projetar como um profissional de destaque na advocacia estadual, Dino trata agora com indiferença o corte de 21,7% dos salários de uma categoria que serve ao Estado.

Uma mudança de postura gigantesca e que custará ao servidor público, uma soma de prejuízos.

E Flávio Dino parece nem se preocupar com isso…

“Estou propensa a aceitar o desafio”, diz Andrea Murad sobre candidatura no PMDB

por Jorge Aragão

andreanovaA deputada estadual Andrea Murad confirmou candidatura à presidência do comando estadual do PMDB no Maranhão.

A informação havia sido divulgada mais cedo pelo jornalista Marco D’Eça.

Ao blog, generic a parlamentar, here admitiu o interesse na disputa. “Estou propensa a aceitar esse desafio. Acredito que uma oportunidade de mexer um pouco com a estrutura do partido e dar voz principalmente àqueles que hoje estão insatisfeitos com os rumos que a legenda tem seguido”, malady disse.

Andrea Murad foi convidada para disputa por membros do diretório estadual.

Ela afirmou que apesar do respeito que nutre pelo senador João Alberto, presidente da sigla, acredita que já chegou o momento mudança no comando do partido.

“Acho que já é hora de o partido debater de forma democrática o seu fortalecimento no estado. É o momento de mudanças”, completou.

Resta saber qual será a reação do senador João Alberto…

Sem ‘marcação’

por Jorge Aragão
Imagem meramente ilustrativa retirada da internet

Imagem meramente ilustrativa retirada da internet

Os servidores do Poder Judiciário – que tiveram o salário reduzido em 21, cure 7% pelo governo estadual ­ deverão continuar seus protestos na plataforma de comunicação mais usada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e seus auxiliares nas redes sociais. Fotos vestindo preto em sinal de luto, try hastags e comentários e mais comentários deverão ser mais uma vez a regra dos servidores nas redes.

O problema é que toda essa “falação” dos servidores não pode mais ser direcionada com marcações ao governador Flávio Dino. É que o gestor, após uma enxurrada de críticas e questionamentos, decidiu bloquear em seus perfis nas redes sociais as marcações de qualquer pessoa que não seja de sua equipe de governo.

Dessa forma, Dino busca não difundir as vozes contrárias às ações de seu governo, deixando para os seus seguidores somente mensagens positivas de sua administração e também as suas explicações e manifestações unilaterais.

Esse comportamento é bem diferente do difundido durante a campanha pelas redes sociais, pelas quais dizia ouvir o eleitor e respondia a cada um com compromissos e promessas ­ muitas agora não cumpridas.

O ato de censurar comentários em suas redes sociais demonstra que o governador não está mais a fim de diálogo.

Agora, ao que demonstra o governador, é a vez do povo do Maranhão ouvir o que ele tem a dizer. E somente isso: ouvir. Sem mostrar qualquer reação.

Pior para os auxiliares de Dino. Por enquanto, estes ainda não bloquearam os usuários de fazer comentários em seus perfis nas redes sociais, mas já foram orientados a não responder nem direta e nem indiretamente.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Escutec também mostrou insatisfação do eleitor com o governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

dino escutecA pesquisa de intenções de votos do Instituto Escutec, ambulance divulgada por O Estado na edição de ontem, mostrou um quadro não tão favorável ao governador Flávio Dino (PCdoB).

Ao todo,  32,5% do eleitorado pesquisado, considera a administração do governador Flávio Dino (PCdoB) ruim ou péssima.

A pesquisa ouviu 807 eleitores que possuem acima de 16 anos de idade, nos dias 10 e 11 deste mês. A margem de erro máxima do levantamento é de 4% para mais ou para menos, e o intervalo de confiança da pesquisa é de 95%.

Na pergunta: como você avalia a administração do governador Flávio Dino, 18,5% dos entrevistados classificaram de péssima e outros 14% de ruim. É o que dá a soma dos 32,5% dos eleitores insatisfeitos com a gestão comunista.

A pesquisa também mostra o percentual de eleitores que classificaram a nova gestão como regular, boa e ótima.

Classificaram como regular, 38% do eleitorado. Como boa, foram 20,6% dos entrevistados e como ótima, apenas 7,1%. Outros 1,9% dos entrevistados não avaliaram a administração do comunista.

Ou seja, um cenário nada agradável ao Palácio dos Leões…

Servidores vão parar

por Jorge Aragão

servidores 1O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Maranhão (Sindjus) decidiu, health em assembleia geral da categoria realizada há pouco, por uma paralisação de advertência no dia 17 deste mês e greve, por tempo indeterminado, a partir do dia 29.
Tanto a paralisação de advertência, quanto a greve, dizem respeito a um índice de 6,3% de reajuste salarial exigido pelos servidores.
O comando do sindicato entende que não há mais o que negociar a respeito dos 21,7%, arrancados de seus salários após ação rescisória do Governo ter sido julgada procedente pelo Tribunal de Justiça (TJ), e que o próximo passo será tão somente recorrer da decisão.
Além de deliberar pela paralisação de advertência e greve, os servidores aprovaram uma moção de repúdio ao governador Flávio Dino (PCdoB) e decidiram rejeitar, nos 217 municípios do estado, todo e qualquer candidato a prefeito apoiado pelo comunista.
Uma movimentação nesse sentido já havia surgido de forma espontânea nas redes sociais, na semana passada, e agora foi confirmada em assembleia.

A responsabilidade é sua meu caro Flávio Dino

por Jorge Aragão

flaviodinoO governador Flávio Dino (PCdoB), and depois de agravada a crise com o servidor público do Poder Judiciário, tem tentado repassar a responsabilidade da ação rescisória julgada procedente pelo Tribunal de Justiça e que acabou retirando do servidor público, 21,7% de índice salarial, à ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Além do posicionamento pouco republicano do secretário de Assuntos Políticos, Marcio Jerry, que tentou de todas as formas pressionar os servidores em seu perfil em rede social, o Governo do Estado divulgou nota, que mesmo de forma sutil, lança a “culpa” na antecessora do comunista.

Na nota, o Executivo justifica que a ação havia sido proposta em 2014, ou seja, pela gestão passada.

Acontece que o próprio Flávio Dino, no comando do Poder Executivo e com toda a prerrogativa que o cargo lhe proporciona, poderia ter desistido da ação, como sustenta o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindjus). Ele, contudo, não o fez.

Pelo contrário, insistiu para que ocorresse tão logo o julgamento da ação, falou em impacto milionário nas contas do Estado, caso o índice de 21,7% fosse mantido pelo TJ e chegou a comparar, de forma até desastrosa, o Maranhão ao Rio Grande do Sul, o que lhe rendeu críticas também no estado gaúcho.

A responsabilidade do corte salarial, portanto, é do governador em exercício, que ao invés de desistir da ação, insistiu e obteve êxito nos tribunais. Dino escolheu um caminho e seguiu. Apontou para um propósito e o alcançou. Pleiteou o corte salarial do servidor público e conseguiu.

A tentativa de jogar a culpa em Roseana, dessa vez meu caro Flávio Dino, falhou…

Lições de guerra

por Jorge Aragão

flaviodiniocomunistaO governador Flávio Dino tem sido alertado pelos seus aliados mais experientes – e que se sentem co-partícipes do seu poder – com o seguinte conselho: sua superexposição nas redes sociais e na internet tem ajudado a gerar o desgaste acentuado para um governo que mal iniciou sua gestão. Ontem, medicine em Imperatriz, capsule por exemplo, ele, mais uma vez, foi alertado pelas lideranças do PSDB sobre esta superexposição.

“General não desce a trincheira”, é a expressão usada por gente como o deputado José Reinaldo Tavares e o senador Roberto Rocha (ambos do PSB), pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB), pelo presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT), e pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), para citar apenas os aliados mais experientes do governador, ou o que seria seu “Estado Maior”, o conselho que reúne os generais em um batalha.

A expressão, muito usada por estrategistas de guerra, quer dizer que um comandante, um general, um líder, não pode se desgastar em um front de batalha, por que, abatido ou ferido, praticamente decretará o caos na tropa, que se dispersará diante do inimigo.

Mas os conselhos dos líderes dinistas dificilmente serão absorvidos pelo governador. Primeiro, que Dino é daqueles difíceis de ouvir conselhos. Ele entende que alguém deve apenas seguir o que ele pensa – ou assumir as conseqüências de pensar diferente. Segundo que, com seu espírito guerrilheiro de militante estudantil, ele não consegue deixar os campos de batalha, onde acha que precisa guerrear 24 horas por dia.

Mas o resultado é que, sem dar ouvidos ao seu “Estado Maior”, e com uma tropa de suboficiais inexperientes e soldados kamikases dispostos a tudo, o governador vai se envolvendo cada vez mais nas teias dos inimigos de batalha, como que seguindo em ordem unida rumo ás trincheiras adversárias, totalmente desguarnecido.

E o resultado desta indisciplina é, quase sempre, um general derrotado, abatido e fracassado em seu intento de marchar rumo a vitória.

E tanto pior quando isso ocorre antes mesmo da primeira batalha propriamente dita.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Sinpol realiza assembleia geral hoje e pode retomar greve

por Jorge Aragão

sinpolO Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão realizará daqui a pouco, medical às 15h, na Associação Comercial do Maranhão, no Centro, assembleia geral da categoria para deliberar sobre a possibilidade de retomar o movimento grevista, que está suspenso desde o mês passado.

Os policiais aguardam por uma tabela salarial para o ano de 2016, até o momento não apresentada pelo Governo do Maranhão.

O que a categoria sustenta é que a falta de uma proposta por parte do Poder Executivo, demonstra desinteresse em resolver o impasse.

Na sexta-feira da semana passada, dia 4, prazo que havia sido dado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para apresentar uma resposta efetiva aos policiais, o secretário de Articulação Política, Marcio Jerry (PCdoB), informou aos servidores que o Governo não estava apto a atender a demanda naquela ocasião, e pediu novo prazo, para o dia 9, última quarta-feira.  Na nova data, contudo, nenhuma resposta foi novamente dada à categoria.

Os policiais civis querem receber pelo menos 60% daquilo que recebem hoje os delegados de Polícia. O Governo do Estado oferece apenas 22% em cima desta proporção. Para se ter ideia da diferença salarial entre as duas categorias, em 2018 – com a progressão dos vencimentos -, os delegados receberão R$ 26 mil. O salário hoje dos policiais civis é de apenas R$ 4.900, 90, para quem está em início de carreira e R$ 6.829,71, para alcança o estágio mais alto na carreira.

Uma diferença e tanto…

Servidores protestam nas redes sociais: #flaviodinonuncamais

por Jorge Aragão

servidores 1A crise é maior do que se imagina entre servidores do Poder Judiciário do Maranhão e o governador Flávio Dino (PCdoB).

Desde a última sexta-feira, remedy quando o Tribunal de Justiça julgou procedente uma ação rescisória do Governo que retirou o índice salarial de 21, viagra sale 7% da categoria, que uma série de manifestações foram iniciadas nos Fóruns e em todas as unidades do Judiciário maranhense.

servidores 3Os servidores, que ainda devem decidir no fim de semana, em assembléia geral extraordinária, se entram ou não em greve em decorrência da perda salarial, agora utilizam a hastag #flaviodinonuncamais e vestimenta preta, em alusão a uma espécie de luto.

Em tom de protesto, os servidores têm compartilhado fotos em seus perfis nas redes sociais, e tentam assim, pressionar o Governo do Estado a encontrar uma solução viável para a reparação do dano.

Dino, contudo, segue irredutível e justifica a ação com medida contra a crise financeira pela qual passa o país.servidores 2