O promotor Lindonjonson de Sousa, da 2ª Promotoria de Justiça da Defesa da Educação, recomendou que o Tribunal de Justiça Desportiva Escolar (TJDE) reintegre a equipe de futsal infanto masculino do colégio Upaon-Açu nos Jogos Escolares Ludovicenses (JEL’S).
A equipe, conforme o Blog destacou (reveja), foi suspensa da competição por 180 dias pela Comissão Disciplinar Especial dos JEL’S devido a um episódio de racismo ocorrido dentro da sua competição.
Segunda a denúncia, no dia 21 de maio, teria sido registrada uma manifestação racista da torcida durante a partida de futsal, na categoria infanto, no Ginásio Costa Rodrigues, entre Colégio Upaon-Açu, da rede particular, e do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), da rede pública estadual.
A manifestação lamentável teria sido contra um aluno/jogador do IEMA. A vítima relatou ter ouvido gritos e xingamentos vindos da arquibancada, mas não pôde identificar as pessoas, pela quantidade de gente no local e por estar de costas para o público no momento dos ataques racistas. No entanto, o atleta assegurou que as ofensas vieram da torcida adversária.
Diante da situação, a Comissão Disciplinar dos JEL’S além de suspender o time do Upaon-Açu, ainda aplicou uma multa de um salário mínimo, convertido em cestas básicas.
O principal problema para atender a recomendação do MP é que a competição seguiu e neste último fim de semana foram definidos os dois finalistas do torneio infanto de futsal masculino, classificatório para os Jogos Escolares Maranhenses (JEM’S).
É aguardar e conferir, até porque se atender a recomendação do MP, os JEL’S terão que voltar a competição para o início dos jogos eliminatórios e, de certa forma, prejudicar as duas escolas que já se classificaram para a final e para a etapa intermunicipal.
E o caso de racismo ficaria por isso mesmo? Eita Ministério Público. Isso deve ser porque tem algum filhinho de papai reclamando.
O maior prejudicado em todo esse processo, sem dúvida, foi a Escola Upaon-Açu e não Escolas finalistas.
A questão é que se reintegrarem o time do Upaon-Açu, os jogos precisam ser reiniciados na fase eliminatórias, ou seja, os dois times que chegarão as finais, vão ter que jogar tudo novamente. Situação deliciada de resolver;
Se pra reparar uma injustiça for preciso reiniciar de onde parou, que se reinicie então…
Acho q será o caminho, isso se a recomendação for acatada pela organização dos JEL’S;
Agora virou bagunça total
Se essa competição continuar sem o legítimo dono da posição, estará concretizada a injustiça do mais alto grau já ocorrida neste segmento.
Já imaginaram se todas as vezes em uma competição, onde quem está perdendo e sendo desclassificado, utilizar-se de um subterfúgio no intuito de obter resultado a seu favor?
Aí sim, os jogos então perderão a sua FUNÇÃO SOCIAL.
Não se pode dizer que praticar racismo é um subterfúgio, aí não. O que precisamos e encontrar um caminho para punir efetivamente as pessoas que pratiquem esse crime abominável;
Vc não me entendeu, amigo!
Inaceitável foi a manobra usada pela equipe que se encontrava em situação de irreversibilidade no placar.
Não podemos aceitar uma condição racista, isto é bem claro. Porém, acusação sem provas, apontando para pessoas que foram prestigiar os atletas que ali estavam, passa da linha do razoável.
A sua afirmação continua sendo muito forte, já que transforma a suposta vítima em culpada e se não tiver como provar isso, é algo q não deve ser feito. O mesmo IEMA depois jogou e perdeu para o Reino Infantil e não acusou ninguém de prática de racismo, pq criaram apenas essa narrativa contra o Upaon-Açu??? A situação é extremamente delicada para ambos os lados, mas fazer afirmações sem provas é inaceitável, de ambos os lados. No entanto, que sofre o crime de racismo precisa sempre ter a lei do seu lado;
Realmente, eu estava lá acompanhando tudo, porém não ouvi o suposto insulto e fiquei sem entender a paralisação do jogo, até que fui procurar saber e fui informado da situação.
Assim como eu, várias pessoas presentes ficaram também sem entender o que havia acontecido.
Torçamos para que a verdade se apresente.