Na sessão desta quarta-feira (5), última da semana na Câmara Municipal de São Luís, alguns vereadores deram um péssimo exemplo: deixaram de votar a complementação pelo Valor Aluno Ano por Resultado (VAAR), uma novidade do Fundeb, que será distribuída pela primeira vez no ano que vem. Sem a aprovação pelos vereadores, a educação de São Luís poderá perder até R$ 10 milhões de recursos em 2023,  a serem aplicados diretamente na educação da cidade.

Em resumo, essa adequação permitirá que São Luís invista na garantia da alfabetização na idade certa, fortaleça a gestão escolar, com a escolha dos gestores escolares por meio de seletivo, além de permitir que escolas e professores sejam premiados com o desenvolvimento de suas atividades.

O projeto, que é do Executivo, até estava na pauta do dia, mas 4 dos 19 vereadores que estavam presentes na sessão por coincidência decidiram deixar o plenário, justamente no momento da votação, que seria importante para a educação. A saída dos vereadores: Marquinhos (União Brasil), Coletivo Nós (PT), Marcelo Poeta (PC do B) e Edson Gaguinho (União Brasil), infelizmente impediu a votação.

A sorte é que o prazo dado pelo Ministério da Educação para a inserção das informações do VAAR/Fundeb, que seria no próximo dia 9 (domingo), foi prorrogado até o dia 16 de outubro. Caso não houvesse a prorrogação, repito, São Luís perderia até R$ 10 milhões para a educação. Um absurdo, já que o projeto está na Casa e basta que seja votado pelos vereadores.

A pergunta que não quer calar: é assim que alguns vereadores irão trabalhar contra a educação de São Luís?

É aguardar e conferir.