Aliados do senador Weverton Rocha, que disputou o Governo do Maranhão pelo PDT, estariam reclamando de prefeitos de grandes cidades do Maranhão, que mesmo apoiando o pedetista, o resultado não foi o esperado, já que esperavam vencer nos grandes redultos.

Para citar como exemplo as cidades de São Luís, Imperatriz e São José de Ribamar, onde os prefeitos declararam apoio a Weverton, mas mesmo assim o pedetista terminou em terceiro, atrás do governador reeleito Carlos Brandão (PSB) e do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes (PSC), Lahesio Bonfim.

No entanto, em uma análise mais fria e independente dos números, vai se chegar a uma simples e óbvia conclusão, a culpa do desempenho de Weverton não ter sido o esperado nessas cidades é mais culpa do candidato, do que efetivamente dos ” cabos eleitorais”.

Em São Luís, por exemplo, o prefeito Eduardo Braide até tentou, mas não conseguiu fazer de Weverton o mais votado, mas, nessa mesma eleição, teve êxito na disputa do seu irmão, Fernando Braide (PSC), eleito para a Assembleia Legislativa e o deputado estadual mais votado na capital maranhense.

Já em Imperatriz, o prefeito Assis Ramos também não conseguiu fazer de Weverton o mais votado, mas conseguiu ajudar muito a eleger a esposa, Janaína Ramos (Republicanos), deputada estadual.

Na cidade de São José de Ribamar, o prefeito Julinho também teve a mesma dificuldade com a votação para o Governo do Maranhão, mas garantiu que o seu candidato a deputado federal, Josimar de Maranhãozinho (PL), fosse o mais votado do município.

Por esses simples exemplos se pode perceber que fracassou a tentativa de vencer nos grandes colégios eleitorais, mesmo com apoio dos prefeitos, mas também é correto afirmar que Weverton não foi, nem de longe, um fardo fácil de carregar.