A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC só será instalada mesmo no Senado após as eleições deste ano. A informação foi dada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), durante a reunião de líderes, nesta terça-feira (05).

O objetivo da CPI, segundo os autores da proposta, é apurar denúncias de corrupção que envolvem o ex-ministro Milton Ribeiro e pastores suspeitos de operar um esquema de desvios no Ministério da Educação.

A Oposição conseguiu colher as assinaturas necessárias para a CPI, tanto que será aberta, mas efetivamente só será instalada depois do pleito eleitoral. Ou seja, somente em novembro deste ano.

Pacheco decidiu que também vai fazer a leitura de outros quatro pedidos de comissões no Senado. A instalação, que é quando uma comissão começa efetivamente a funcionar, só deve ficar para depois das eleições. A CPI deve ser composta de 11 titulares e 11 suplentes.

“Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas. Porém, a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas [CPIs] deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral”, disse Pacheco.

Entre os senadores do Maranhão, apenas Eliziane Gama (Cidadania) foi favorável a CPI, uma vez que foi a única a assinar. Os senadores Weverton Rocha (PDT) e Roberto Rocha (PTB) preferiram não assinar a CPI.

É aguardar e conferir.