Mesmo o PDT ainda tendo pré-candidato a Presidência da República, no caso Ciro Gomes, e o senador e pré-candidato ao Governo do Maranhão pelo PDT, Weverton Rocha, se considerar o “melhor amigo de Lula (PT) no Maranhão”, o pedetista comemorou com entusiasmo a chegada do deputado federal Josimar de Maranhãozinho e do PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, no seu palanque.

No Maranhão, ao que parece, o único pré-candidato mais próximo da ideologia e aliado do então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), é o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), do partido que é comandado no Maranhão pelo deputado federal Aluisio Mendes e um dos parlamentares maranhenses mais próximo de Bolsonaro.

No entanto, Josimar de Maranhãozinho, pelo menos publicamente, jamais cogitou a hipótese de apoiar a pré-candidatura de Lahesio.

Resta ainda saber como Bolsonaro e a direção nacional irão reagir diante desse cenário, uma vez que o presidente da República já disse que não queria o seu partido em palanques ligados a políticos da esquerda.

Do outro lado, também é preciso saber como o eleitor de Lula, que por ventura apoiava a pré-candidatura de Weverton ao Palácio dos Leões, irá reagir com a chegada do PL de Bolsonaro no palanque do pedetista.

Definitivamente é uma salada complicada para o eleitor entender, afinal Weverton do PDT, que tem Ciro Gomes candidato a Presidência da República, terá o apoio do PL de Jair Bolsonaro e o senador pedetista “jura de pé junto” que apoia Lula do PT e é o “melhor amigo dele no Maranhão”.

É aguardar e conferir, até mesmo para saber as consequências, principalmente nacionais, desse palanque bastante plural e confuso.