Na próxima segunda-feira (31), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), irá reunir novamente o seu grupo político e baterá o martelo em torno do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) como o nome para a disputa pelo Palácio dos Leões.

Após esse anúncio, alguns, extremamente otimistas, acreditam que a unidade do grupo permaneça e todos abracem a pré-candidatura de Brandão. No entanto, a realidade deve ser outra e os indícios são cada vez mais claros.

Somente nesta semana, que antecede a batida de martelo, alguns indícios ficaram óbvios que não haverá recuo. O primeiro grande indício foi o novo encontro do senador e pré-candidato ao Governo do Maranhão pelo PDT, Weverton Rocha, com o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Weverton buscou o encontro com Lula, dois dias após o governador Flávio Dino se reunir com o petista.

Outro indício foi a saída antecipada, em dois meses, do deputado estadual Márcio Honaiser (PDT) da Secretaria de Desenvolvimento Social. Honaiser, homem de confiança de Weverton, estava fazendo um excelente trabalho na pasta, onde poderia seguir trabalhando até o início de abril, mas resolveu antecipar a saída e já deixou a secretaria, muito provavelmente por conta da reunião da próxima segunda-feira.

A reação do vereador de São Luís, Raimundo Penha (PDT), a postagem do presidente do PCdoB no Maranhão, o secretário de Cidades e deputado federal licenciado, Márcio Jerry, é outro indício de que um recuo não acontecerá.

Jerry postou que o PCdoB vai com Carlos Brandão, por entender que a sua pré-candidatura tem a melhor proposta do ponto de vista político e eleitoral. A postagem foi rebatida por Penha, outro político da extrema confiança do senador Weverton. Penha questionou se o apoio seria por afinidade política ou conveniência?.

E assim vai ficando claro que o “foguete não dará mesmo ré” e que um rompimento, já anunciado, deve acontecer na semana que vem.

É aguardar e conferir.