Alguns acreditavam que ainda nesta semana pudesse ser anunciada a tão esperada federação entre alguns dos principais partidos de esquerda, PT, PSB e PCdoB.

É bem verdade que alguns problemas foram solucionados, mas a eleição em Pernambuco vai travando a aliança que precisa acontecer em todo o Brasil e com duração de quatro anos.

Na quinta-feira (27), uma reunião entre dirigentes dos partidos voltou a acontecer, mas se avançou pouco no impasse em Pernambuco para efetivamente se criar a federação entre os três partidos.

Em Pernambuco, o governador do estado, Paulo Câmara (PSB) teria o direito de escolher um nome para a sucessão, mas existem três opções todas do PSB. Diante da demora, o PT se assanhou e voltou a cogitar o nome de Humberto Costa, que lançou sua pré-candidatura ao governo em dezembro. No entanto, a tendência é que a cabeça de chapa fique mesmo com o PSB, deixando para o PT a vaga para o Senado, que tem como favorita na corrida a deputada federal Marília Arraes (PT).

Uma nova reunião deve acontecer nos próximos dias, mas muitos acreditam que a federação seja efetivada.

Caso aconteça, a federação terá um efeito prático no Maranhão, uma vez que seria o fator decisivo para que o vice-governador Carlos Brandão deixe o PSDB e se filie no PSB, tendo o PT e o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no palanque, como almeja o governador maranhense Flávio Dino (PSB), candidato ao Senado.

É aguardar e conferir.