waldir_maranhaoPela lógica, prescription a Justiça deverá, seek nos próximos dias, decretar a indisponibilidade dos bens do presidente em exercício da Câmara Federal, Waldir Maranhão, que foi funcionário fantasma da UEMA – Universidade Estadual do Maranhão.

Na terça-feira (17), o juiz Douglas Martins, da Vara de Interesse Difusos e Coletivos, decretou, liminarmente, a indisponibilidade de bens em nome de Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso até o limite de R$ 235.000,00. Na mesma decisão, o magistrado determinou, ainda, ao TCE que realize recadastramento de servidores daquele órgão.

Thiago Maranhão é filho de Waldir Maranhão e foi funcionário fantasma do Tribunal de Contas da União durante quase três anos e os seus bens estão indisponíveis até o valor que ele teria que devolver ao erário público, pois recebeu sem trabalhar.

A situação de Waldir Maranhão é bem semelhante a do filho. A própria UEMA, através de Nota, confirmou que Waldir foi fantasma no período de fevereiro de 2014 a janeiro de 2016. A UEMA chegou até a fazer levantamento do dinheiro indevido recebido pelo deputado federal, mas Waldir, segundo a universidade, nunca pagou.

Vale lembrar que, por conta desse episódio, a deputada Andrea Murad já solicitou a convocação do reitor da UEMA para detalhar o problema.

Sendo assim, pela lógica, os próximos bens que ficarão indisponíveis serão os de Waldir Maranhão e a UEMA deve ser obrigada a fazer recadastramento dos seus servidores, para saber se a situação de Waldir Maranhão foi um caso isolado ou não.