No ano em curso, find o Fórum em Defesa da Baixada Maranhense conheceu duas experiências de arranjos produtivos locais (nos município de Matinha e Anajatuba) que serviram, advice sobretudo, para comprovar que a superação da extrema pobreza na região da Baixada pode ser alcançada com medidas de exequibilidade singela e grande alcande social.
Com efeito, há uma circunstância particular que diferencia nitidamente a Baixada das outras áreas pobres do Maranhão: embora o seu povo seja muito carente, as soluções para melhorar as suas condições de vida são baratas, simples e de fácil resolutividade. Só depende da vontade política de nossos governantes. Apesar da sua abundante disponibilidade hídrica, a escassez de água no período crítico do verão maranhense ainda é o principal flagelo das comunidades baixadeiras. A retenção da água doce nos campos da Baixada representa a maior riqueza para as atividades produtivas das comunidades baixadeiras
No caso específico de Matinha (povoado Itans), o Fórum conheceu o extraordinário caso de empreendedorismo na cadeia produtiva de piscicultura, cujo projeto se tornou referência no setor e hoje se constitui uma das matrizes econômicas fundamentais para o desenvolvimento sustentável da Baixada. É um dos nossos grandes exemplos de que é possível produzir explorando as potencialidades naturais da região, a partir da capacitação dos produtores e foco na geração de trabalho e renda. Essa experiência empreendedora assumiu uma importância tão grande que no dia 8 de agosto (próximo sábado) o governador do Estado comparecerá a Itans para assinar a Ordem de Serviço para a construção da Estrada do Peixe, interligando a sede do município ao povoado.
De sua vez, os arranjos produtivos de Anajatuba, desenvolvidos por intermédio da atuação do Dr. Eduardo Castelo Branco, zootecnista e membro do Fórum da Baixada, são experiências de sucesso comprovado na emancipação econômica das comunidades beneficiadas, com forte impacto na superação da extrema pobreza rural (projetos do Igarapé do Troitá, da produção de mel no povoado Teso Bom Prazer e da piscicultura nativa consorciada com fruticultura no povoado Pacas).
O Igarapé de Troitá mede 8km de comprimento, 10m de largura e 2m de profundidade, e foi dragado para garantir a retenção da água doce durante todo o ano, proporcionado a permanência e reprodução dos peixes nativos durante o verão e outras pequenas criações (bois, porcos, patos etc).
A produção de mel de abelha no Teso Bom Prazer garante o sustento das famílias da localidade mediante a exportação dos vários produtos apícolas (mel, própolis, cera etc), evidenciando o imenso potencial da Baixada para a exploração da apicultura como atividade econômica.
No povoado Pacas, foi desenvolvido um projeto consorciado de piscicultura nativa e fruticultura (banana, açaí e maracujá), a um custo de 200 mil reais, que garante o sustento de 42 famílias, numa área de apenas 3 hectares. Nesse arranjo produtivo são produzidas 4500 bananas por mês e 15 toneladas de peixes por ano, sem qualquer ônus para os beneficiários do projeto.
Flávio Braga é pós-graduado em Direito Eleitoral, professor da Escola Judiciária Eleitoral e Analista Judiciário do TRE/MA.
Parabéns ao Presidente do Fórum em Defesa da Baixada pelo excelente artigo e pela luta e responsabilidade pela baixada maranhense.
Lamentavelmente tenho que discordar deste artigo de Flavio Braga, porque qualquer matriz técnica ou tecnológica da Baixada para a promoção do seu desenvolvimento não pode ser resumido apenas nestas experiências equivocadamente elucidada pelo texto. Para mim, é um grande desconhecimento, pois a região é: a existência de sítios arqueológicos, campos inundados, ilhas e praias, ninhais e dormidouros de pássaros, são fatores indutores do Ecoturismo Regional. Por outro lado, a região dispõe de áreas territoriais com aptidão para uma agropecuária moderna voltada para a agricultura familiar, pesca marítima e lacustre e criação em cativeiros em condições de vir a desenhar um papel importante no abastecimento do mercado interno e externo. Isso requer, no entanto, bases tecnológicas mais avançadas nas questões do manejo agrícola, a estruturação de redes de cooperativas (conhecimento e distribuição), envolvendo a comercialização e marketing. Se aqueles que defendem a região focar o seu desenvolvimento nesta visão macro aí tudo bem, mas apenas experiências capitaneadas pelo grande investimentos de particular é balela.
É vergonhoso o acesso a essa regiao da Baixada Maranhense, a rodovia que vai de Arari a Pinheiro é uma verdadeira tàbua de pirulito, buraco para todo lado. Até me faz pensar que nesses municipios nao tem representante politico. Um verdadeiro descaso com essa populaçao tao excluida. Lamentàvel!
É vergonhoso o acesso a essa regiao da Baixada Maranhense, a rodovia que liga Arari a Pinheiro é uma verdadeira tàbua de pirulito, buraco para todo lado. Até me faz pensar que nesses municipios nao têm representantes politicos, sem falar na falta de sinalizaçao. Um verdadeiro descaso com essa populaçao tao excluida. Lamentàvel!
vergonhoso o acesso a essa regiao da Baixada Maranhense, a rodovia que liga Arari a Pinheiro é uma verdadeira tàbua de pirulito, buraco para todo lado, sem contar com a falta fe sinalizaçao. Até me faz pensar que nesses municipios nao têm representantes politicos. Um verdadeiro descaso com essa populaçao tao excluida. Lamentàvel!